Últimas Notícias

Um ano para Milão-Cortina 2026 - Veja os melhores resultados do Brasil em Olimpíadas de Inverno até hoje

Lucas Pinheiro Braathen é candidato a pódio pelo Brasil / Foto: Joerg Mitter/Divulgação Red Bull Content Pool

Faltando exatamente um ano para as Olimpíadas de Inverno Milão-Cortina d'Ampezzo 2026, as expectativas brasileiras a respeito de um resultado histórico estão altíssimas. Pela primeira vez temos chances reais de disputar uma medalha, o que, caso ocorra, seria o melhor resultado latino-americano da história, um recorde que atualmente pertence ao 4º lugar obtido pela Argentina no bobsled em 1928!

Mesmo que a medalha não venha, é muito provável que o Brasil obtenha seus melhores resultados e bata o recorde de sua maior delegação e talvez o de mais esportes representados, que atualmente pertence a edição de Sochi 2014, quando levamos treze atletas em sete esportes diferentes. Abaixo segue os melhores resultados do Brasil bem como os atletas que buscam vaga na modalidade em 2026. Vale lembrar que estamos falando apenas de Olimpíadas de Inverno, desconsiderando resultados obtidos em Jogos de Inverno da Juventude.

Biatlo

Na única participação brasileira, em Sochi 2014, Jaqueline Mourão obteve o 76º lugar no individual feminino e o 77º lugar no sprint feminino. A ítalo-brasileira Gaia Brunello pode obter o melhor resultado brasileiro caso se classifique. Além dela, buscam a classificação Eduarda Ribera e Natasha Duarte, no feminino, e Victor Santos, Cláudio Gustavo Oliveira e Fabian Wrona, no masculino. O Brasil nunca obteve qualquer vaga no masculino ou em provas mistas.

Bobsled

Um dos esportes com mais participações brasileiras, o bobsled possui o 20º lugar em 2022 no four-man (quartetos) como o melhor resultado masculino em Olimpíadas de Inverno. Na ocasião, Edson Bindilatti era o piloto. No two-man (duplas masculinas) o mesmo Edson conduziu o Brasil ao 27º lugar em 2018. Edson busca a classificação no four-man e no two-man e, caso consiga, será sua sexta olimpíada na carreira. Além dele, Gustavo Ferreira também tenta se classificar no two-man.

No feminino o Brasil nunca competiu no monobob (individual feminino) e na única vez que competiu no two-woman (duplas femininas) ficou em 19º em 2014, pilotado por Fabiana Santos. Para 2026 nenhuma atleta feminina busca qualificação.

Combinado Nórdico

O Brasil nunca competiu no esporte e não possui chances em 2026.

Curling

O Brasil nunca competiu no esporte e não possui chances em 2026.

Esqui Alpino

As únicas disciplinas do esqui alpino nas quais o Brasil ainda não competiu foi o downhill feminino e o combinado feminino. Ainda assim algumas das melhores marcas já possuem mais de trinta anos! Em 1992, ano da estreia do Brasil em jogos de inverno, Hans Egger estabeleceu o 48º lugar no slalom masculino; Evelyn Schuler o 40º lugar no slalom gigante feminino e o 46º no super-g feminino e Lothar Christian Munder a 41º posição no downhill masculino. A melhor marca do super-g masculino pertence a Marcelo Apovian, em 1998.

Neste século foram estabelecidos o melhor resultado no slalom gigante masculino, em 2006, com a 30º colocação de Nikolai Hentsch e, no slalom feminino, em 2014, com a 39º posição de Maya Harrisson. Os brasileiros nunca completaram uma prova de combinado masculino, apesar de já ter competido duas vezes.

Para 2026 a expectativa é imensa com o desempenho de Lucas Pinheiro Braathen. Ele chega como um dos canditados à pódio. Ele deve competir no slalom e no slalom gigante masculino e tem tudo para pulverizar as marcas de Hans Egger e de Nikolai Hentsch, já mencionadas acima. Outros atletas que também podem se classificar são: Giovanni Ongaro, Christopher Brandtner, Valentino Caputi, Lucas Ottoni e Alice Padilha.

Esqui Cross-country

Jaqueline Mourão pode ampliar seu recorde de participações olímpicas pelo Brasil / Foto: William Lucas / ANOC / Direitos Reservados

O esqui cross-country é outro esporte que possui recordes brasileiros antigos, mas que, ao mesmo tempo, também demonstra uma clara evolução com cada vez mais atletas nacionais competindo. A melhor marca dos 15km masculino é o 90º posto, obtido duas vezes, uma por Leandro Ribela em 2010 e outra por Manex Silva em 2022. Manex detém ainda o recorde do skiatlo 30km masculino - 67º lugar - e do sprint masculino - 71º lugar, todas essas marcas obtidas em 2022.

Outra atleta com mais de um recorde é Jaqueline Mourão, com a 65º posição no sprint feminino, marca obtida em 2014, e com a 23º colocação no sprint em equipe feminino, conquistada em 2022 junto com Eduarda Ribera. Além desses recordes, em 2002 foram estabelecidos a melhor marca nos 10km feminino e nos 50km masculino, com os 57º lugares de Franziska Becskehazy e de Alexander Penna, respectivamente. O Brasil nunca participou dos 30km feminino, do skiatlo 15km feminino, do sprint em equipe masculino nem dos revezamentos 4 x 10km masculino e 4 x 5km feminino.

Além dos recordistas destacados em negrito, buscam a classificação na modalidade: Victor Santos, Cláudio Gustavo Oliveira, Rhaick Bonfim, Bruna Moura e Mirlene Picin. Caso Jaqueline Mourão consiga a classificação será sua nona participação olímpica, um recorde brasileiro absoluto, contando olimpíadas de inverno e de verão. O Brasil já possui uma vaga no masculino, mas pode aumentar esse número em breve.

Esqui Estilo Livre

O Brasil só participou duas vezes do esporte, e todas no naipe feminino. Em 2014, Joselane Santos (substituindo a Laís Souza, que sofreu um grave acidente) ficou na 21º posição no aerials feminino. Já em 2022, Sabrina Cass terminou em 26º no moguls feminino. Visando Milão-Cortina, os irmãos Dominic e Sebastian Bowler buscam a vaga no slopestyle masculino. Conseguir a classificação já seria algo inédito para o Brasil.

Esqui-Montanhismo

O esporte estreará em 2026 e o brasileiro Charles de Candolle busca a classificação inédita.

Hóquei no Gelo

O Brasil nunca competiu no esporte e não possui chances em 2026.

Luge

Na única vez em que participou, o Brasil foi o 45º com Ricardo Raschini em 2002 no individual masculino. Para 2026 nenhum atleta brasileiro busca qualificação no esporte.

Patinação Artística

O Brasil só participou até o momento do individual feminino, tendo o 24º lugar de Isadora Williams em 2018 como o melhor resultado. Para 2026 o Brasil pode contar com uma dupla na dança no gelo. Natalia Pallu-Neves/Jayin Panesar buscam a classificação inédita na modalidade.

Patinação de Velocidade

O Brasil nunca competiu no esporte, mas possui três atletas buscando a classificação inédita: Julia de Vos, Larissa Paes e Éder Lopes Moraes.

Patinação de Velocidade em Pista Curta

O Brasil nunca competiu no esporte, mas o brasileiro Lucas Koo busca a classificação inédita.

Salto em Esqui

O Brasil nunca competiu no esporte e não possui chances em 2026.

Skeleton

Eduardo pode ser o primeiro atleta masculino, já Nicole sonha com medalha
Eduardo pode ser o primeiro atleta masculino, já Nicole sonha com medalha / Foto: Divulgação/IBSF

Na única participação brasileira, Nicole Silveira conquistou o segundo melhor resultado do país com o 13º lugar em 2022 no individual feminino. Para 2026 ela também busca a classificação e até sonha com uma medalha. Além dela, Eduardo Strapasson tenta a vaga no masculino. Caso ele consiga se qualificar, o Brasil também poderá competir pela equipe mista, modalidade estreante em Milão-Cortina.

Snowboard

A única modalidade que o Brasil competiu foi o snowboard cross feminino, no qual em 2006 obteve o melhor resultado da nação em Jogos Olímpicos de Inverno até então, com o 9º lugar de Isabel Clark. Para 2026 quatro atletas buscam qualificação: no masculino, Noah Bethonico, no cross; Augustinho Teixeira, no halfpipe e Luca Merimee Mantovani, no slopestyle e no big air. No feminino, Priscila Cid tenta a vaga no halfpipe. Qualquer classificação seria inédita.

0 Comentários

Digite e pressione Enter para pesquisar

Fechar