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Evandro Teixeira/COB |
Dar ou tomar 'um chocolate' é uma expressão futebolística criada pelo radialista Washington Rodrigues na década de 80 e usada para mostrar que um time está ganhando com muita vantagem do seu adversário, praticamente um sinônimo de goleada. E aproveitando o clima de Páscoa, o SurtoLista reúne as maiores goleadas, ou melhor, os maiores chocolates que o Brasil deu nos esportes coletivos em Jogos Olímpicos, do futebol ao rubgy sevens, todas vitórias com uma larga diferença:
Vôlei de praia feminino - Jackie e Sandra 15-2 Kaize e Yudhani (INA), Atlanta-1996
Quando o vôlei de praia era disputado em apenas um set por conta da regra da vantagem - que só acabou no fim dos anos 90 no vôlei - na fase eliminatória, as futuras campeãs olímpicas Jacqueline e Sandra estrearam contra a dupla da Indonésia Kaize e Yudhani, que tinham surpreendido a dupla do Canadá na primeira rodada, mas que não foram páreo para as brasileiras, que em 26 minutos, definiram o jogo, 15 a 2.
Vôlei masculino - Brasil 3x0 Líbia (15-1,15-2 e 15-6), Moscou 1980
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Anibal Pihlot/ Agência o Globo |
Handebol feminino - Brasil 26x 13 Romênia, Rio 2016
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Reuters/ Marko Djurica |
Com status de campeã mundial em 2013, a seleção de handebol feminino vinha com boas chances de pódio jogando em casa. E na fase de grupos, as brasileiras mostraram sua força vencendo a boa seleção romena por 26 a 13. A defesa brasileira brilhou e anulou o ataque da Romênia, que só fez quatro gols no segundo tempo inteiro - foram apenas 22 arremessos ao gol brasileiro no jogo todo. Ana Paula foi o destaque no ataque com oito gols marcados, seguida por Alê Nascimento e Deonise com quatro gols cada.
Basquete masculino - Brasil 137 x 64 Índia, Moscou 1980
Em mais um torneio olímpico de esportes coletivos prejudicado pelo boicote estadunidense, o basquete viu a Índia entrar no torneio e virar o saco de pancadas do grupo A. E o Brasil, que não tinha nada a ver com isso, fez sua parte, vencendo por 137 a 64, 73 pontos de vantagem. Sete jogadores brasileiros terminaram com dois dígitos e isso tudo antes da implementação da linha de 3 pontos, que aconteceu após a olimpíada de 1984. O cestinha da partida? Sim, este mesmo que você está pensando, Oscar Schmidt com 26 pontos, seguido por Marcel com 24.
Rugby Sevens feminino - Brasil 24 x 0 Colômbia, Rio 2016
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João Neto/Photojump |
Brasil e Colômbia se encontraram nas semifinais das disputas de nono ao décimo segundo lugares. E as yaras dominaram o jogo do início ao fim, vencendo por 24 a 0. Claudinha com 10 pontos marcados e dois trys, foi o grande destaque. Mari Ramalho, Raquel Kochnann e Babi Futuro. Essa acabou sendo a vitória com maior margem do Brasil no rugby sevens olímpico na história - até o momento.
Futebol masculino - Brasil 6x0 Honduras, Rio 2016
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Reuters/Marko Djurica |
Basquete feminino - Brasil 128 x 62 Japão, Atenas 2004
A seleção de basquete feminino começou com tudo no torneio olímpico de Atenas. O Japão, conhecido por ser uma equipe rápida, mas sem jogadoras altas, não foi páreo para o ótimo jogo de pivôs das brasileiras, que venceram por 66 pontos de diferença. Alessandra foi a craque do jogo, com 25 pontos e 13 rebotes. Helen Luz acertou cinco bolas de 3 e terminou com 20 pontos, assim como Janeth, craque daquele time. Infelizmente, após começar com a mão direita, a seleção ficou sem medalha, perdendo o bronze para Rússia.
Vôlei feminino - Brasil 3x0 Argélia (25-11, 25-11 e 25-10), Pequim 2008
Outra estreia acachapante, desta vez com final feliz, foi a do vôlei feminino em Pequim-2008. As comandadas de Zé Roberto Guimarães enfrentaram a Argélia e como tradicionalmente as seleções africanas são mais fracas, o Brasil passou fácil por 3 sets a 0, em menos de uma hora - 57 minutos exatamente. Fabiana com 11 pontos e Paula Pequeno e a saudosa Valewska com 10 pontos cada foram os destaques daquela seleção, que foi imbatível na China, conquistando o ouro com apenas um set perdido, na decisão contra os Estados Unidos
Futebol feminino - Brasil 7x0 Grécia, Atenas 2004
A seleção brasileira de futebol feminino enfrentou as donas da casa da olimpíada de 2004 e foi uma visitante indigesta. Foram logo sete gols marcados, fechando o grupo G. Cristiane foi o destaque com um hat-trick de três gols na partida. Pretinha, Graziela, Daniela e Marta fizeram os outros gols desta que foi a maior goleada do futebol feminino brasileiro em olimpíadas. A Seleção continuou em grande fase até a decisão, quando acabou superada pelos Estados Unidos na prorrogação, ficando com a prata.
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