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Rebeca Silva conquista medalha de ouro no Grand Prix de Tóquio de Judô Paralímpico

Rebeca Silva conquista medalha de ouro no Grand Prix de Tóquio de Judô Paralímpico
Créditos: Rebeca Silva imobiliza adversaria durante a luta no Parapan. Foto: Alessandra Cabral/ Divulgação

A judoca Rebeca Silva de 22 anos, ganhou na madrugada desta terça-feira, 5, a medalha de ouro no Grand Prix de Tóquio, quarta e última etapa de 2023 do Circuito Internacional promovido pela Federação Internacional de Esportes para Cegos (IBSA, da sigla em inglês).

Rebeca derrotou na final da categoria acima de 70kg para atletas J2 (baixa visão) a judoca Zarina Raifova, do Cazaquistão, e subiu no lugar mais alto do pódio pela primeira vez no ano em eventos fora do país. A vitória representou, além de pontos valiosos no ranking mundial que definirá as vagas aos Jogos Paralímpicos de Paris 2024, uma volta por cima depois da frustração de não ter conseguido o ouro nos Jogos Parapan-Americanos de Santiago

“Foi muito difícil me reerguer em tão pouco tempo. É muito importante essa medalha e foi uma felicidade muito grande encerrar o ano com chave de ouro. Sou muito grata a todos, e agora vamos para Paris!”, vibrou a atleta da Seleção, que no Chile acabou sendo eliminada na semifinal pela cubana Sheyla Estupinan.

Nesta terça, também lutaram pela Seleção Marcelo Casanova (90kg J2) e Larissa Silva (57kg J1). Ambos chegaram até a disputa pelo bronze, mas perderam seus combates. O gaúcho, quarto colocado do ranking na corrida para Paris, foi derrotado pelo alemão Daniel Goral, 11º da lista, e a paraense, 15ª do mundo, perdeu para a espanhola Maria Manzanero, décima no ranking. No primeiro dia, o Brasil conquistou a medalha de Bronze com a judoca Rosi Andrade. 

Agora, o judô fará uma pausa antes da disputa das três últimas competições que valerão pontos no ranking, já em 2024. A princípio, haverá três etapas do Grand Prix IBSA antes dos Jogos de Paris: Heidelberg, na Alemanha, em fevereiro, Antalya, na Turquia, em abril, e Tbilisi, na Geórgia, em maio.

O Brasil teria, hoje, representantes em 10 das 16 categorias (cada país pode inscrever somente um judoca por categoria). Em Paris 2024, o judô contará com 148 vagas, sendo 102 diretas via colocação do ranking.


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