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Campeã olímpica, Maureen Maggi parabeniza Felipe Bardi pelo recorde nacional nos 100m


Bardi antes de começar uma prova
Foto: Wagner Carmo/CBAt


Neste mês, em São Bernardo do Campo (SP), no Centro de Excelência Esportiva de Atletismo, local construído pela RECOMA, empresa brasileira especializada na realização de estruturas esportivas, o atleta Felipe Bardi alcançou um número nunca antes visto na história do atletismo brasileiro: 9s96 na prova dos 100m rasos. O recorde estabelecido pelo corredor no Troféu Bandeirantes deve garanti-lo nos Jogos Olímpicos de Paris 2024.

Além da maior competição do esporte mundial, que acontece no próximo ano, na França, os profissionais que representam o atletismo brasileiro disputam os Jogos Pan-Americanos de Santiago em outubro. Com 583 atletas já confirmados para o evento, o Time Brasil deve enviar mais de 620 atletas para o torneio.

"É motivo de grande alegria ver o sucesso do atletismo brasileiro. Parabenizo o Felipe Bardi pela marca alcançada e fico na torcida para que as novas gerações do esporte nacional conquistem ainda mais resultados expressivos. Sei o quanto significa para um atleta de alto rendimento ter a oportunidade de treinar e competir em locais adequados. As pistas desenvolvidas pela RECOMA possibilitam que os profissionais atinjam as suas melhores marcas pessoais, seja na preparação para um torneio ou na competição em si", observa Maurren Maggi, medalhista de ouro nas Olimpíadas de Pequim 2008.

Em julho, Erik Cardoso atingiu 9s97 no Campeonato Sul-americano de Atletismo e quebrou o recorde de Robson Caetano, que já durava 35 anos. Foi a primeira vez que um profissional nacional conseguiu um tempo menor do que 10s. Na oportunidade, o velocista só ficou atrás de Asinga Issamade no pódio. Porém, o surinamês foi pego no exame anti-doping, em agosto, e pode perder a medalha e a marca obtida, passando a conquista para Erik.

“Conquistas como essas mostram a evolução do nosso atletismo. Por mais que o triunfo seja individual, há toda uma equipe de treinamento dando suporte aos atletas, principalmente quando se refere aos clubes, que são uma parte essencial no desenvolvimento do esporte olímpico”, observa Paulo Maciel, presidente do Comitê Brasileiro de Clubes, entidade que atua com mais de 800 agremiações formadoras de atletas, entre elas o SESI-SP, de Felipe Bardi.

Agora, após o novo número alcançado pelo atletismo brasileiro por meio de Felipe Bardi, o país possui dois velocistas que baixaram da marca dos 10s nos 100m rasos. Ambos os profissionais devem representar o Brasil nos principais eventos esportivos do calendário, como os Jogos Pan-Americanos e os Jogos Olímpicos. Inclusive, para o Pan, que começa em outubro, no Chile, o Comitê Olímpico do Brasil já tem as suas metas traçadas.

“Nossos objetivos são classificar o maior número de atletas para os Jogos Olímpicos, de maneira direta, além de nos mantermos entre os três primeiros colocados no quadro de medalhas. Logicamente, também é fundamental ampliar nosso número de conquistas em relação ao que fizemos em Lima 2019. Isso é fundamental. Queremos fazer amanhã melhor do que fizemos ontem", projeta Rogério Sampaio, diretor-geral do COB.

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