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Foto: Stephanie Lecocq/Reuters |
A empresa de consultoria esportiva Keneo foi alvo de buscas da polícia francesa nesta quarta (21), um dia após a sede do Comitê Organizador dos Jogos Olímpicos de Paris-2024 e da Solideo, empresa pública relacionada as obras de infraestrutura do evento.
A Keneo já estava relacionada ao COL antes mesmo da escolha de Paris como sede dos Jogos em 2017. A investigação é relacionada a favorecimento e desvio de verbas públicas. Foi registrado que a empresa recebeu 2 milhões de euros em maio de 2017, quatro meses antes da decisão do COI (Comitê Olímpico Internacional) sobre a sede da Olimpíada, em contratos já vinculados com licitações relacionadas a realização dos Jogos.
A empresa foi fundada por Étienne Thobois, que trabalha presidente-executivo dos Jogos. Ele diz que não há nada de errado pois vendeu suas ações em 2015, antes de ganhar o cargo.
Sócio de Thobois na Keneo, Edouard Donelly também trabalha para os Jogos. A empresa se defendeu
afirmando que nenhum dos dois têm relação com a empresa e que não há mais contrato deles com a organização.
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