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Centro de Treinamento Paralímpico registra 53 recordes mundiais em sete anos de existência

Beth Gomes celebra recorde mundial no CT Paralímpico
Foto: Alessandra Cabral/CPB


O Centro de Treinamento Paralímpico, em São Paulo, completou sete anos de inauguração na última terça-feira, 23 de maio. De acordo com a Diretoria de Esportes de Alto Rendimento do Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB), foram registrados 53 recordes mundiais no atletismo e na natação, no local, desde 2016.

A primeira melhor marca do mundo estabelecida no CT Paralímpico foi da saltadora sul-mato-grossense e bicampeã paralímpica Silvânia Costa, da classe T11 (cegas), no dia 6 de julho de 2016, menos de dois meses após a inauguração. À ocasião, no salto em distância, ela atingiu a marca de 5,37m. Onze dias depois, ela quebrou o seu próprio recorde, com um salto de 5,46m.

Das 53 melhores marcas mundiais registradas no Centro de Treinamento Paralímpico, 41 foram no atletismo. E ninguém quebrou mais recordes no local do que Beth Gomes, 58. Ao todo, foram 11 marcas estabelecidas pela paulista em três provas: arremesso de peso, lançamento de disco e lançamento de dardo.

A sua “estreia” ocorreu ainda na classe F52 (atletas que competem em cadeiras). No dia 2 de junho de 2018, ela quebrou o recorde no arremesso de peso, com 7,41m. Já sua última marca mundial - e a do CT também - foi feita neste ano, em 7 de maio, no lançamento de dardo da classe F53. À oportunidade, a atleta lançou para 13,89m e superou seu próprio recorde de 13,69m, que havia sido estabelecido no dia 26 de março de 2023.

“O Centro de Treinamento Paralímpico é um lugar muito especial. Já são sete anos, mas parece que a inauguração foi ontem. A estrutura do local é um marco para o esporte paralímpico brasileiro. É o nosso reduto. Eu me sinto feliz e grata pelo espaço e por ser muito bem tratada por todos colaboradores e dirigentes do CPB. Espero que possam vir mais e mais recordes”, disse Beth, campeã paralímpica no lançamento de disco da classe F52 nos Jogos de Tóquio 2020.

Ainda no atletismo, o velocista paraibano Petrúcio Ferreira, da classe T47 (deficiência nos membros superiores), correu os 100m para 10s29, no dia 31 de março de 2022. De acordo com o Comitê Paralímpico Internacional (IPC, na sigla inglês), nenhum atleta paralímpico fez a prova em um tempo menor em toda a história.

Entre os recordes mundiais registrados pela Diretoria de Esportes de Alto Rendimento está o do mineiro e campeão paralímpico Claudiney Batista, no lançamento de disco da classe F56. No último dia 1º de abril, ele lançou para 46,99m. Em agosto do ano passado, o indiano Yogesh Kathuniya atingiu a marca de 48,34m, em Bangalore, na Índia. Tal distância, no entanto, não foi reconhecida pelo IPC como recorde mundial.

Na natação, foram 12 recordes mundiais quebrados no CT Paralímpico. O primeiro foi feito pelo catarinense Bruno Becker, à época da classe S2 (comprometimento físico-motor), que nadou os 50m borboleta em 1min11s26, no dia 9 de junho de 2018. Já o último foi estabelecido pelo mineiro Gabriel Araújo, na mesma prova, no dia 10 de abril de 2022, quando ele nadou para 55s59. O mineiro, inclusive, foi o nadador que mais quebrou recordes mundiais na piscina do CT. Foram sete no total, mais da metade das 12 marcas registradas no local.

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