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Nos bastidores dos Jogos Sul-americanos, voluntários vivem experiência em competições esportivas pela primeira vez


Em qualquer competição esportiva os holofotes sempre se voltam para os atletas. Nos Jogos Sul-americanos Assunção 2022 não é diferente. Apesar de serem as estrelas principais, por trás das disputas estão aqueles que fazem tudo acontecer e simplesmente por amor: os voluntários.

Em Encarnación, cidade ao sul do Paraguai com pouco mais de 127 mil habitantes, é possível encontrar brasileiros na organização dos Jogos. Seja na área médica, ou na parte operacional, onde eles estão presentes a hospitalidade, atenção e sorriso largo são garantidos.

Vitória Padão e Leandro Martins são estudantes de medicina e voluntários dos Jogos Sul-americanos de Assunção. Nascidos em Canoas (RS) e Unaí (MG), respectivamente, ambos vivem na cidade paraguaia há cerca de quatro anos.

“É uma super experiência que estamos tendo na área médica e com esse intercâmbio cultural, já que conhecemos pessoas de vários países. Amo estar dentro do esporte e torcer pelos atletas, principalmente pelos brasileiros”, contou a gaúcha Vitória, de 21 anos.

“Primeiro eu fiz a inscrição para ser voluntário, porque pensei que pudesse ser uma experiência única. Nunca havia tido esse tipo de contato em Jogos, só na Cruz Vermelha do Paraguai. Então, quis encarar esse desafio e não me arrependo de jeito nenhum de ter abdicado um pouco do meu tempo para estar aqui”, disse o mineiro Leandro, de 21 anos.


Os voluntários exercem diversas funções durante a competição, como atendimento ao público, segurança, transporte, preparação dos locais de prova, protocolos, cerimônia de premiação e serviços médicos, a exemplo dos brasileiros. Se por um lado a organização ganha com a redução nos custos do evento, por outro a experiência adquirida por parte dos voluntários é algo que ficará marcada no currículo e na memória deles.

“Essa é uma forma de colocarmos em prática o que aprendemos na faculdade. Estamos sempre prontos para realizar o atendimento, inclusive um brasileiro passou mal após a prova de triatlo e fizemos os primeiros procedimentos. Graças a Deus não foi nada sério e logo ele ficou bem”, completou a estudante de medicina.

“No Brasil eu era ciclista e, apesar de não poder demonstrar muito a nossa torcida, foi incrível poder acompanhar as provas do Ciclismo MTB, além de contribuir no apoio. Com certeza essa experiência incrível ficará marcada para sempre”, concluiu Leandro.

Foto: Camilla Dantas/COB

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