O vice-presidente do Comitê Olímpico Internacional (COI), John Coates, diz que desafiar a China em seu histórico de direitos humanos enquanto Pequim se prepara para sediar os Jogos Olímpicos de Inverno de 2022 não é responsabilidade da entidade máxima do esporte olímpico.
A China vem sofrendo críticas generalizadas ao tratamento dado aos muçulmanos uigures na região de Xinjiang, onde grupos humanitários acusam o país de genocídio.
Coates, que também é Presidente do Comitê Olímpico Australiano, disse que apesar de os direitos humanos serem parte importante dos princípios pregados pelo COI, o órgão deve respeitar a soberania do país anfitrião.
“A missão do COI é garantir que não haja abusos dos direitos humanos à condução dos Jogos dentro do Comitê Olímpico Nacional ou do movimento olímpico”, disse Coates em entrevista à emissora australiana. “Não temos capacidade de entrar em um país e dizer a eles o que fazer”.
“Temos que respeitar a soberania dos países que hospedam os Jogos” finalizou Coates.
Os Jogos Olímpicos de Inverno de Pequim estão programados para acontecer de 4 a 20 de fevereiro e as Paralímpiadas programadas para acontecer de 4 a 13 de março.
Foto: Abdulhamid Hosbas/ Agencia Analodu
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