Com 74 atletas - 36 no feminino e 38 no masculino –, a seleção brasileira viajou na quinta-feira (14) para a disputa do Campeonato Sul-Americano Sub-23 de Atletismo, que será realizado no sábado (16/10) e domingo (17/10) no Estádio Modelo Alberto Spencer, o mesmo que recebeu em maio o Sul-Americano, na cidade de Guayaquil, no Equador. A delegação seguiu para a competição, com escala técnica em Santa Cruz de la Sierra, na Bolívia.
Mesmo fora de uma melhor época competitiva – as principais competições de pista e campo terminaram em setembro -, o Brasil participa do evento com um grupo forte e o objetivo de manter a hegemonia da categoria na América do Sul.
Seis atletas da delegação nacional, na verdade, já competem no Equador com os Jogos Olímpicos de Tóquio no currículo: Tiffani Marinho, Ketiley Batista, Chayenne Pereira da Silva, Lucas Conceição Vilar, João Henrique Falcão e Matheus Gabriel Correa. Destes, Tiffani e Ketiley são as atuais campeãs sul-americanas adultas dos 400 m e dos 100 m com barreiras, respectivamente.
“Estamos como uma equipe grande, com ótima condição técnica. Acredito que vamos ter bons resultados e voltar com mais um título sul-americano”, disse Maila Machado, treinadora-chefe da equipe, junto com Clodoaldo Lopes do Carmo. “Esses atletas vão ser a base também para a equipe que disputará a primeira edição dos Jogos Pan-Americanos Júnior (sub-23)”, prosseguiu, referindo ao evento marcado para o final de novembro e início de dezembro, em Cáli, na Colômbia. “Os seis atletas olímpicos da delegação, com certeza, vão inspirar os novos atletas.”
Entre os olímpicos está a carioca Chayenne, recordista brasileira adulta e sul-americana sub-23 dos 400 m com barreiras, com 55.15. “Voltei animada do Japão, direto aos treinos, mas depois de uma avaliação resolvemos descansar uma semana para controlar a alegria de ter participado dos Jogos Olímpicos”, disse a atleta, de 21 anos. “Espero correr bem e me preparar bem para o Pan-Americano Júnior. A experiência em Tóquio foi única. Sou uma atleta que me cobro muito, queria ter feito melhor, mas faz parte do crescimento. Foco é em Paris e no próximo ciclo, com certeza.”
Foto: Wagner Carmo/CBAt
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