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Treinador da equipe de goalball não cogita outro resultado além do ouro em Tóquio





Depois de conseguir a prata em Londres 2012 e o bronze na Rio 2016, a Seleção Brasileira masculina de goalball não pensa em outro resultado nos Jogos Paralímpicos de Tóquio que não seja o primeiro ouro da história da modalidade para o país. Quem encabeça essa corrente positiva é o treinador da equipe, Alessandro Tosim.


"Eu não sonho com outra possibilidade que não seja essa, de estar no pódio cantando o Hino Nacional e vendo todo mundo feliz pela maior conquista do goalball brasileiro. Sou bem realista e sei do que somos capazes. Somos um grupo muito forte. Se todos estiverem bem focados, que é o que vemos no nosso dia a dia, é muito difícil de ganhar da gente", disse o treinador.


Atual bicampeão mundial, o Brasil lidera o ranking da modalidade e traz ainda o ouro da última grande competição interseleções, o Parapan de Lima, em 2019, no Peru. Com o calendário praticamente todo cancelado na temporada passada devido à pandemia, o desafio da comissão técnica agora é recuperar física e tecnicamente os jogadores. Desde segunda, eles estão concentrados no Centro de Treinamento Paralímpico, em São Paulo, para a primeira fase de treinamentos do ano.


"O primeiro ponto importante foi a alegria de estarmos reunidos e treinando. Nosso grupo passou por dois momentos. Um no qual os atletas só fizeram treino remoto. Aí, a partir de setembro, os do Sesi passaram a treinar com bola. Então tudo isso foi fundamental. Confesso para você que hoje, no terceiro dia de treinamento, estamos num nível muito interessante de jogo", vibrou Tosim.


Ele revelou que o analista de desempenho da Seleção, Altemir Trapp, vem mapeando quais outras equipes nacionais ao redor do mundo já retomaram as atividades presenciais e citou Alemanha, Ucrânia e Lituânia, três das principais adversárias na busca do ouro em Tóquio. A Paralimpíada está marcada para começar em 24 de agosto.


"Têm cinco seleções fortes. A Alemanha, que é a atual vice-campeã do mundo e campeã europeia. A Lituânia, que foi campeã dos Jogos Mundiais e é sempre muito difícil. Os Estados Unidos, com treinador novo, vêm com uma nova proposta de jogo. E duas asiáticas, a Turquia e o próprio Japão. O país-sede sempre vem com surpresas", finalizou o técnico.


Foto: CBDV/Divulgação

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