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Ala da Seleção Brasileira, Didi segue no Sydney Kings para a temporada 2020-2021


Didi Louzada está voltando para a Austrália. O capixaba, ala da Seleção Brasileira, acertou sua permanência no Sydney Kings e embarcou na última terça-feira (29) para Sydney, onde vai se apresentar à equipe para a disputa da NBL 2020-2021 (ainda sem data de início confirmada). Esta será a segunda temporada de Didi no time, onde jogou ao lado do pivô Andrew Bogut, campeão da NBA pelo Golden State Warriors em 2015, no último campeonato. 

O brasileiro foi selecionado pelo Atlanta Hawks na 35ª posição do Draft 2019 e envolvido em negociação com o New Orleans Pelicans na sequência, e segue em contato com a franquia americana, que estará monitorando o atleta na Oceania. Cinco meses depois de retornar ao país em razão da pandemia, Didi se diz pronto para uma temporada cheia de compromissos importantes, que inclui o Torneio Pré-Olímpico, na Croácia, em junho.

- Estou muito motivado para esta temporada, vai ser um ano cheio e a saudade de voltar a jogar é enorme. Estou voltando à Austrália feliz para mais um ano pelo Sydney Kings, uma equipe que me abraçou, me fez sentir em casa, onde os fãs são especiais, é o lugar ideal para eu seguir me desenvolvendo, mais bem adaptado, para evoluir o meu jogo. Espero que a gente faça um grande campeonato para voltar à final e disputar o título - afirmou o ala.

Durante a pandemia, Didi dividiu o tempo entre Cachoeiro do Itapemirim (ES), ao lado da família, e Vitória (ES), onde passou por períodos de treinamentos, mas investiu também em um mês de treinos de mais qualidade nos Estados Unidos entre julho e agosto.

- Eu tinha limitações no Brasil para treinar, não apenas pela questão do distanciamento social, que era necessário, mas também pela estrutura, que estava longe de ser a ideal. Segui à risca todos os protocolos de segurança e saúde, e preciso agradecer a todos que estiveram me dando suporte, me ajudando, mesmo com tantas dificuldades de quadra e academia, para que eu pudesse me manter ativo e diminuir os impactos nesses cinco meses no país. Nos EUA, os treinamentos foram muito bons, eu e meus agentes tomamos essa decisão pela importância de ter um trabalho de mais intensidade, de mais qualidade e de níveis mais altos de exigência. Foi fundamental para mim - comentou Didi, que é agenciado pela A11 Sports Management.

Sobre o New Orleans Pelicans, equipe que o selecionou no NBA Draft 2019 - após negociação envolvendo o Atlanta Hawks - Didi segue em contato com a franquia.

- Acompanhei o Pelicans na retomada da temporada, na 'bolha', e fiquei feliz em ver como a equipe se comportou, pelo alto nível de competitividade, em especial porque é um time novo. É um grupo de talento e promissor, que tem muito a crescer. Torço para que o Pelicans venha ainda mais forte na próxima temporada. Tenho contato frequente com a equipe e com os amigos que fiz na Summer League, eu e meus agentes conversamos bastante com o GM, sobre futuro, sobre os meus passos, estão me acompanhando e vão estar monitorando a minha temporada na Austrália.

Falando de Seleção Brasileira, o capixaba espera estar no grupo que vai à Croácia em junho para a disputa do Torneio Pré-Olímpico, que acontece na cidade de Split. Apenas o campeão garante vaga nos Jogos de Tóquio, em 2021, e o Brasil está na mesma chave de Tunísia, Alemanha, Rússia, México e dos anfitriões. Expectativa e confiança.

- Espero ser convocado, estar no grupo, e que o Brasil possa fazer a melhor preparação possível para esse Pré-Olímpico. Temos uma base forte, que mescla jovens de qualidade e jogadores experientes, que já mostrou sua força, e representar o meu país é sempre motivo de orgulho para mim. É uma chave duríssima, mas estou confiante. Sabemos do nosso potencial e vamos lutar pela vaga para o Japão.

Foto: FIBA

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