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"Não acho que alguém queira entrar em um avião e voar para Nova York", dispara tenista Angelique Kerber


O mundo do tênis ainda vive a incerteza causada pela pandemia de coronavírus, sem saber exatamente se haverá o US Open, Grand Slam realizado em Nova York. Enquanto alguns tenistas já estão se preparando para o evento, mesmo após disparar uma sequencia de criticas à organização, outros ainda não sabem se deverão viajar aos Estados Unidos. Este é o caso da vice-campeã olímpica em simples na Rio 2016, Angelique Kerber. 

A princípio, ela queria aproveitar o verão do hemisfério norte para disputar o Torneio de Wimbledon, as Olimpíadas de Tóquio e o US Open. No entanto, o primeiro foi cancelado, o segundo foi adiado para 2021 e a tenista alemã afirmou em entrevista para a agência DPA International, que vai avaliar o número de casos de coronavírus nos EUA, antes de confirmar que vai disputar o Major estadunidense. 

"A partir de hoje, digo sinceramente, não consigo imaginar (a realização). Não acho que alguém queira entrar em um avião e voar para Nova York. No momento, ninguém sabe o que está acontecendo e como vai continuar", declarou. 

"Eu tenho o maior respeito pelo fato de eu ou um membro da minha equipe podermos estar infectados e estamos presos sem saber como proceder", disse a tenista de 32 anos.

Campeã no Flushing Meadows em 2016, após bater a tcheca Karolina Pliskova por 6-3, 4-6 e 6-4, Kerber declarou que o fato de alguns tenistas já terem confirmado sua participação no evento, não influencia sua decisão. 

A atleta jogou tênis pela última vez no Australian Open, quando perdeu para a russa Anastasia Pavlyuchenkova, nas oitavas de final, usando todo o período de isolamento social para recuperar-se de uma lesão na coxa. 


Sobre o retorno do tênis em geral, começando pela WTA, no dia 3 de agosto, durante o torneio de Palermo, Kerber permanece cética. "Quem sabe, talvez não joguemos tênis nos próximos dois anos", revelou. "É difícil dizer, talvez também possamos começar de novo em três semanas", ressaltou. 

"É melhor esperar uma semana ou duas a mais do que começar cedo demais", disse ela. "Duvido muito que, no momento, seja sensato jogar em estádios cheios neste momento", concluiu. 

A tenista alemã ex-número 1 do mundo ainda não confirmou sua participação em Roland Garros, único Grand Slam que ainda não conquistou na carreira, tendo feito duas quartas de final como melhor resultado neste torneio. Além do US Open em 2016, ela faturou os títulos do Australian Open, naquele mesmo ano e de Wimbledon em 2018. 

Foto: Albert Perez/PA Images

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