As velocistas norte-americanas Gabrielle Thomas e Deejah Stevens, além do fundista Alex Korio Oliotiptiptip e o maratonista Mikel Kiprotich Mutai, ambos do Quênia, foram suspensos provisoriamente pela Unidade de Integridade do Atletismo (AIU), agência que trata de casos de doping para a World Athletics.
Stevens, Thomas e Oliotiptiptip foram suspensos por não estarem disponíveis para realizar o teste por três vezes em um espaço de 12 meses. Mas Mutai testou positivo para uma substância proibida chamada norandrosterona, um esteróide anabólico para aumentar a força e potência muscular.
Danielle Thomas afirmou que está confiante de que será liberada da punição. "Acredito que um dos testes faltantes não é válido e que estarei completamente liberada", afirmou a atleta que ganhou a prova dos 200m rasos na etapa de Lausanne da Diamond League em 2019.
Thomas negou qualquer irregularidade e disse que tem como provar sua inocência. "Dados de rastreamento telefônico e diversas testemunhas mostrarão conclusivamente que eu estava no local exato como indiquei e que o oficial de controle de doping simplesmente não me localizou e não seguiu o protocolo apropriado", apontou a norte-americana.
As suspensões provisórias concedidas a Oliotiptiptip e Mutai são mais um baque no atletismo queniano que sofre com outras 48 suspensões com base em dados divulgados pela AIU.
Caso seja confirmada a punição, Thomas, Stevens e Oliotiptiptip poderão ficar até dois anos suspensos do atletismo.
No caso do maratonista Mikel Kiprotich Mutai a punição pode variar de acordo com a avaliação feita. No momento, não se sabe como o uso da norandrosterona foi descoberto. Mutai é especialista em meia maratona, no qual possui um tempo de 1:01.41, enquanto na maratona seu recorde pessoal é 2:09.18.
Foto: The Ivy League
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