Como medida para aliviar os impactos econômicos gerados pelo adiamento dos Jogos de Tóquio, o Comitê Olímpico Internacional (COI) anunciou um aumento de U$ 25,3 milhões (cerca de R$ 141,5 mi) em seu programa Solidariedade Olímpica, destinados a auxiliar comitês nacionais e atletas em mais um ano de preparação.
De acordo com um comunicado emitido pela entidade na última sexta-feira, os comitês olímpicos nacionais terão direito a R$ 57,6 milhões da quantia total, que deverão ser utilizados em viagens e acomodações de atletas e dirigentes na preparação para os Jogos Olímpicos, bem como durante a própria realização do megaevento.
Os outros U$ 83,9 milhões serão destinados ao programa de bolsas do COI que atende cerca de 1.600 atletas de 185 países. Esta é, na maioria das vezes, a única fonte de renda desses atletas, sendo os refugiados os principais beneficiados desse grupo.
Eleições dos comitês nacionais
Além do financiamento extra, o COI reafirmou na nota desta sexta que será flexível quanto à questão das eleições dos comitês nacionais. O adiamento de Tóquio-2020 pode afetar o ciclo eleitoral das entidades, uma vez que as gestões de boa parte das entidades caminham conforme o ciclo olímpico e, normalmente, os comitês realizam suas eleições um ano após os Jogos.
Pensando nisso, o COI disse que deixará a cargo de cada comitê nacional escolher se quer continuar seguindo o ciclo olímpico - e realizar eleições após os Jogos de Tóquio - ou permanecer com a regularidade - e realizar eleições com o término do período de quatro anos da gestão. Assim, os critérios tornam-se subjetivos e ninguém é prejudicado.
Foto: Matt Dunham/AP Photo
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