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Comitê Olímpico e Paralímpico dos Estados Unidos pede adiamento de Tóquio 2020


O Comitê Olímpico e Paralímpico dos Estados Unidos pediu nesta segunda-feira, 23, ao Comitê Olímpico Internacional (COI) que adie os Jogos de Tóquio, marcados para julho de 2020. A medida deixa a entidade sem saída a não ser acatar o adiamento.

Em uma declaração conjunta, a presidente da entidade americana, Susanne Lyons, e a CEO Sarah Hirshland mencionaram os desejos dos atletas americanos. Uma pesquisa foi enviada a cerca de 4.000 atletas no fim de semana e, dos 45% que responderam, quase 65% disseram que sua capacidade de treinar foi severamente afetada ou que eles não conseguem treinar devido às restrições do COVID-19.

Perguntados se eles achavam que os Jogos poderiam ser conduzidos em condições justas se continuarem como planejados, 68% disseram que não.

"Nossa conclusão mais importante dessa ampla resposta do atleta é que, mesmo que as atuais preocupações significativas com a saúde possam ser atenuadas até o final do verão, as enormes interrupções no ambiente de treinamento, nos controles de doping e no processo de qualificação não podem ser superadas de maneira satisfatória". disseram Lyons e Hirshland.

"Para esse fim, está mais claro do que nunca que o caminho para o adiamento é o mais promissor, e incentivamos o COI a tomar todas as medidas necessárias para garantir que os Jogos possam ser conduzidos em condições justas e seguras para todos os concorrentes", completaram.

A mudança ocorre horas depois de Dick Pound, membro do COI de longa data, ter dito que os Jogos seriam adiados. O COI havia dito no domingo que tomaria uma decisão nas próximas quatro semanas, mas não fez nenhum anúncio oficial.

O Canadá já anunciou na noite de domingo, 22, que não enviará uma equipe a Tóquio se os Jogos forem realizados neste ano, enquanto a Austrália disse pouco depois que já se preparará para 2021. Outras nações, incluindo Alemanha, Noruega, Suíça e Brasil, solicitaram ao COI que adiasse Jogos por causa da pandemia de COVID-19.

Foto: Divulgação/Reuters

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