O Campeonato Aberto Europeu de Halterofilismo chegou ao fim na última
terça-feira (29.05), após cinco dias de competição. Ao todo, o Brasil
conquistou nove medalhas, sendo duas de ouro, quatro de prata e três de
bronze, garantindo o sexto lugar no quadro geral. O evento foi realizado
em Berck Sur Mer, na França, e contou com a presença de 17 brasileiros
entre os 173 atletas inscritos, de 33 países.
Lara Aparecida de Lima (até 41kg juvenil) e Mariana D'Andrea (até
67kg) foram as duas atletas que garantiram medalhas de ouro. Lara também
foi prata da categoria adulta, na mesma prova. Já Evânio da Silva (até
88kg), Tayana Medeiros (até 86kg) e João Maria França Junior (até 49kg)
conquistaram a medalha de prata. Bruno Carra (até 59kg), Márcia Menezes
(até 102kg) e Matheus de Assis (até 107kg) foram bronze.
"Os atletas se mantiveram bem fisicamente e tentaram de alguma forma
garantir uma medalha, um recorde ou uma melhor marca pessoal, e isso é o
que a gente tem pregado muito dentro da comissão técnica. Em eventos
dessa grandeza, os atletas precisam arriscar algo além, pelo menos
tentar superar as suas próprias marcas", disse Felipe Dias,
coordenador-técnico do halterofilismo no CPB.
A próxima competição internacional para os halterofilistas
brasileiros, em 2018, será o Campeonato Regional das Américas em Bogotá,
na Colômbia, de 5 a 9 dezembro. Este é o principal foco do ano para a
seleção, que é a atual campeã da competição.
"A participação brasileira no Campeonato Aberto Europeu abre ótimas
perspectivas para o Regional das Américas, que é o nosso foco este ano.
Esse foi um momento para a gente testar os limites e a condição
emocional e psicológica dos atletas, já que a concorrência na Europa é
muito forte", conta Felipe.
Vale ressaltar que as competições até a Copa do Mundo de Dubai, em
maio de 2020, contarão pontos para o ranking mundial. Os oito primeiros
homens e as oito primeiras mulheres de cada categoria se classificarão
para os Jogos de Tóquio 2020.
Foto; CPB
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