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José Roberto Guimarães afirma diz que não vê problema em convocar Tiffany para seleção de vôlei

Primeira transexual a jogar a Superliga feminina de vôlei, defende o Bauru nesta temporada, Tiffany pode ter um lugar na seleção nacional, se jogar em alto nível em seu clube. Quem disse isso é o próprio técnico da equipe brasileira, José Roberto Guimarães, que também dirige o Barueri. Após a derrota para o Sesc/Rio de Janeiro na última sexta-feira(22), o tricampeão olímpico foi curto e direto ao falar sobre a ponteira:

"Eu acho que se ela foi elegível pelo Comitê Olímpico Internacional, pela Federação Internacional de Vôlei, pela Confederação Brasileira, ela é elegível para jogar em qualquer lugar, até na seleção brasileira. Se ela tiver nível, ela pode jogar sim na seleção" disse José Roberto ao site globoesporte.com

Tiffany, se chamava Rodrigo Pereira de Abreu e chegou a disputar edições da Superliga A e B. Depois jogou na Indonésia, Portugal, Espanha, França, Holanda e Bélgica. Quando defendia um clube da segunda divisão belga, resolveu concluir a transição de gênero, deixando o Rodrigo no passado e mudando de nome para Tiffany Abreu.

Após seguir a determinação do Comitê Olímpico Internacional (COI), que libera a participação de jogadoras trans entre as mulheres caso o nível de testosterona – hormônio masculino no corpo humano –, esteja abaixo dos 10 nanogramas (ng) e o de Tiffany é de 0,2 ng, a atleta disputou partidas na segunda divisão italiana. e depois quando ficou sem contrato, veio ao Brasil para treinar e assinou com o Bauru na superliga. Sua presença causou polêmica com ex-jogadoras como Ana Paula, que se diz contra a participação de Tiffany em competições femininas.


foto: Marcelo Ferrazolli/ Vôlei Bauru

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