O velocista alagoano Yohansson Nascimento tem a chance de reviver,
nesta semana, grandes momentos que viveu em Londres durante os Jogos
Paralímpicos de 2012. Ele é um dos 25 componentes da delegação
brasileira na capital inglesa que disputará o Mundial de Atletismo
Paralímpico, de 14 a 23 de julho, na capital inglesa.
Cinco anos atrás, Yohansson sagrou-se campeão paralímpico dos 200m e
foi medalhista de prata dos 400m, ambas na classe T46 (amputados de
braço). Após o ouro, usou um cartaz para pedir sua então namorada,
Thalita, em casamento. Nas eliminatórias dos 100m, bateu o recorde
mundial. Na decisão, protagonizou uma cena marcante ao lesionar-se após a
largada, que o tirou da briga pelo pódio. A dor era tamanha na coxa
esquerda que ele foi ao chão, recusou a ajuda de voluntários que foram à
pista socorrê-lo e cruzou a linha de chegada mancando, mas sob muitos
aplausos do público do Estádio Olímpico de Londres.
"Voltar a Londres me traz excelentes recordações. Foi a competição que
me fez mudar de Maceió para São Paulo para ir atrás do meu objetivo
principal - que era ir em busca de uma medalha de ouro em Jogos
Paralímpicos. A medalha que ainda não tinha. Será uma alegria pisar
nesta pista novamente. Deixei Alagoas em 2012 e fui para um lugar muito
maior do que estava acostumado. Mas, todo os dias, quando acordava, só
pensava numa coisa: ganhar um ouro em Londres 2012.", relembra o atleta
de 29 anos.
Yohansson é um dos seis brasileiros que compõem a delegação atual e que disputaram aquela edição de Jogos Paralímpicos. Daniel Mendes (T11, cego total), Izabela Campos (F11, cego total), Jhulia Santos (T11), Edson Pinheiro (T38, paralisado cerebral) e Ariosvaldo Silva (T53, cadeirante) completam a lista. Ao todo, o Brasil viajou com 25 representantes.
"Estou muito bem preparado para esta competição. Tenho oito medalhas em Mundiais e a minha ideia é voltar ao Brasil com dez conquistas", completou Yo, como é apelidado pelos companheiros de equipe.
Esta será a oitava edição do Mundial de Atletismo Paralímpico. Cerca de 1.300 atletas de 100 países são esperados nas 213 disputas por medalha, todas no Estádio Olímpico de Londres. Em 2015, o Brasil ficou em sétimo no quadro geral de medalhas do evento, disputado em Doha, no Catar. Foram oito ouros, 14 pratas e 13 bronzes.
Yohansson é um dos seis brasileiros que compõem a delegação atual e que disputaram aquela edição de Jogos Paralímpicos. Daniel Mendes (T11, cego total), Izabela Campos (F11, cego total), Jhulia Santos (T11), Edson Pinheiro (T38, paralisado cerebral) e Ariosvaldo Silva (T53, cadeirante) completam a lista. Ao todo, o Brasil viajou com 25 representantes.
"Estou muito bem preparado para esta competição. Tenho oito medalhas em Mundiais e a minha ideia é voltar ao Brasil com dez conquistas", completou Yo, como é apelidado pelos companheiros de equipe.
Esta será a oitava edição do Mundial de Atletismo Paralímpico. Cerca de 1.300 atletas de 100 países são esperados nas 213 disputas por medalha, todas no Estádio Olímpico de Londres. Em 2015, o Brasil ficou em sétimo no quadro geral de medalhas do evento, disputado em Doha, no Catar. Foram oito ouros, 14 pratas e 13 bronzes.
Foto: CPB
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