Após a dolorida suspensão imposta pela FIBA, o basquete brasileiro volta às competições internacionais. E seleção feminina já tem um grande desafio, que é conquistar vaga no mundial de 2018. Sem verbas, o time se reuniu um mês antes para conquistar essa vaga, com boa parte do time que deu vexame, um técnico sem experiência internacional, mas mesmo assim, temos boas chances de nos classificarmos.
Das três vagas, podemos dizer que duas tem dono: Canadá, que é a melhor equipe das américas, tirando os Estados Unidos é claro, e Cuba, que apesar de ter uma geração envelhecida, ainda consegue ser relevante nas Américas. A terceira vaga fica aberta, com vantagem para o Brasil, mas Argentina promete incomodar, principalmente após ter vencido o Brasil no último sul-americano e ainda está jogando em casa. Os Argentinos são apaixonados por basquete e com certeza vão apoiar muito sua seleção contra o Brasil.
Seleções como Colômbia, Venezuela, Porto Rico e Ilhas Virgens Britânicas, podem surpreender, mas acho difícil. Brasil, mesmo com o grupo mais complicado, tem condição de passar às semifinais. A seleção tem nomes experientes, e mesmo sem Érika, que não foi liberada pelo seu time na WNBA, e Clarissa, machucada, o time tem tudo para passar em segundo no seu grupo pelo menos.
Classificando para o mundial, o trabalho vai ser reconstrução.Tentar pegar mais jovens e mesclar com as adultas seria ideal. A geração de Isabela Nicoletti, tem outros ótimos nomes e a base da futura seleção está ali. Ir para os profissionais logo, ajudaria no desenvolvimento delas. para quem sabe em 2024 consigamos um bom papel no basquete feminino. 2020 já era, se o Brasil se classificar no feminino, vamos ter outro vexame, infelizmente.
A nova diretoria da CBB, tem se mostrado atenta ao basquete feminino, que necessita ser reestruturado urgentemente, pois é vergonhoso ver um país com ídolos em passado muito recente - 10 anos que a Janeth encerrou a carreira - estar com o basquete feminino em péssimo estado. Eu que já pedi tantas vezes para salvar o basquete feminino, espero que ele seja salvo e se classifique para o mundial para que essa reformulação seja menos turbulenta do que o esperado.
foto: Kiko Ross/CBB
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