O bloqueio tem sido um dos destaques na campanha da seleção
brasileira feminina de vôlei no Grand Prix. Nos últimos três jogos da
equipe verde e amarela foram 50 pontos deste fundamento. Duas
brasileiras têm brilhado no bloqueio e aparecem entre as melhores da
competição no ranking da Federação Internacional de Voleibol (FIVB). As
centrais Adenízia e Carol, respectivamente primeira e terceira colocadas
entre as melhores bloqueadoras, são armas do Brasil para a Fase Final. A
equipe do treinador José Roberto Guimarães estreará na etapa decisiva
às 8h30 (horário de Brasília) desta quarta-feira (02.08) contra a China,
em Nanjing.
Líder no fundamento, a central Adenízia comentou sobre a importância
do saque para o bloqueio e falou sobre o momento atual do time verde e
amarelo na competição.
“Temos uma equipe boa de bloqueio não somente com as centrais.
Sabemos a importância desse fundamento e estamos fazendo o que Zé
Roberto tem pedido. O nosso saque também tem funcionado e isso facilita a
vida das bloqueadoras, portanto, se estou aparecendo com destaque nas
estatísticas de bloqueio, tenho que agradecer ao time pelo empenho no
saque”, explicou Adenízia, que falou ainda sobre o equilíbrio na Fase
Final.
“Vejo o nosso time forte, mas sabemos que não será fácil. Passamos
por um momento de dificuldade tendo que vencer os três jogos em casa e
isso foi importante para esse grupo. Teremos que jogar 100% em todas as
partidas nessa Fase Final que está muito equilibrada”, apostou Adenízia.
A campeã olímpica Adenízia acredita que o jogo contra a China na estreia da Fase Final será difícil, mas está confiante.
“Teremos que jogar o nosso melhor voleibol nessa primeira partida. A
China jogou todas as etapas do Grand Prix em casa e terá o apoio da
torcida também na Fase Final. Elas são as atuais campeãs olímpicas, mas
estamos confiantes e esperamos fazer um bom jogo”, explicou Adenízia.
A central Carol fez questão de destacar as sessões de vídeos
programadas pela comissão técnica como de grande valia para o
aproveitamento positivo do bloqueio do Brasil.
“O fato do nosso bloqueio funcionar tem uma relação direta com os
vídeos que assistimos antes das partidas. A comissão técnica nos ajuda
bastante com a marcação das jogadas adversárias. Sabemos que podemos
contar com a defesa e nosso saque também tem sido importante. A Adenízia
tem bloqueado muito bem e as jogadoras das extremidades como a Tandara,
a Natália e a Rosamaria também se destacam nesse fundamento”, explicou
Carol, que ainda falou sobre a expectativa para o primeiro jogo do
Brasil na Fase Final do Grand Prix.
“Estamos estudando o time da China. Elas são as atuais campeãs
olímpicas e têm um grande time com atacantes fortes. Acredito que será
uma boa partida e uma grande oportunidade enfrentá-las diante da torcida
delas. O espírito do grupo está muito positivo e as vitórias no Brasil
nos fizeram muito bem e mostraram a capacidade desse grupo” disse Carol.
Foto: CBV
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