Ryan Lochte decidiu abrir o seu coração ao site 'USA Today', um mês depois dos eventos no Rio de Janeiro que ficaram conhecidos como "Lochtgate". Ele afirma ainda sentir as consequências de ter mentido sobre ter sido assaltado, quando na verdade, depredou um posto de gasolina e discutiu com os seguranças do local. Ele afirma que voltou à Charlotte, onde mora, ficou dentro de casa por seis dias seguidos, sem por o pé para fora de casa:
"Eu não coloquei o pé para fora, nem mesmo para pegar correspondências, porque havia câmeras. Eu nunca vi tantas vans de emissoras de televisão estacionadas em frente à minha casa. Repórteres andando por ali, tocando a campainha, esperando que eu abrisse a porta e eles apontassem as câmeras para mim. Foi insano" explicou Lochte.
Ele também afirmou que pediu ajuda do amigo Michael Phelps, mas não obteve resposta dele: "Eu mandei uma mensagem: 'Você poderia me ligar, por favor. Me avise, eu preciso de ajuda' Mas isso nunca aconteceu. Ele está ocupado, tem sua própria vida. Ele tem um filho, então isso deve ser difícil, sabe?"
Lochte não citou o episódio e sequer demonstrou arrependimento pelo o ocorrido, mas falou que ele se sentia a pessoa mais odiada: " Eu pensava apenas em me esconder por um ano inteiro. Nem mesmo sair. Se eu saísse, seria usando óculos escuros e um boné, apenas completamente escondido, longe de todos. Eu estava para baixo."
E Lochte encerrou dizendo ter aprendido uma lição diante de toda a polêmica que causou: O que eu aprendi sobre mim é como eu posso continuar lutando. Isso é o que eu realmente aprendi com tudo, estar no ponto mais baixo e ser capaz de rastejar para fora do buraco, o buraco escuro, e seguir em frente"
foto: Martin Meissener/ AP
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