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Jogos de 2016 trarão uma oportunidade inédita para o Nado Sincronizado do Brasil


Os Jogos Olímpicos de 2016 serão marcantes em vários sentidos, em especial para muitos atletas que, beneficiados pelo fato de Brasil ser país-sede, poderão disputar a maior competição esportiva do planeta pela primeira vez. Em agosto, isso ocorrerá no nado sincronizado.

O esporte, exclusivo para as mulheres, é disputado por equipe e em dueto. Por terem nascido no país anfritrião, as brasileiras estão garantidas para as duas provas. Com isso, pela primeira vez na história o Brasil terá uma equipe em Jogos Olímpicos na modalidade.

No total, apenas oito países disputam a prova por equipe, enquanto no dueto são 24 vagas. Nas Olimpíadas, a Seleção Brasileira terá nove atletas, incluindo as duas do dueto, cujos nomes já estão confirmados. “A única definição que nós temos é que Maria Eduarda Miccuci, a Duda, e Luisa Borges nadarão o dueto”, adianta Sônia Hercowitz, coordenadora do nado sincronizado da Confederação Brasileira de Desportos Aquáticos (CBDA).

Atualmente, 13 atletas – incluindo Duda e Luisa – integram a Seleção Brasileira. Como as duas já estão asseguradas, 11 meninas disputam as sete vagas restantes. “O time completo segue treinando até abril para o Campeonato Sul-Americano, que será no Paraguai. Só depois disso é que vamos ter uma noção. Não temos uma data fechada para a definição da equipe”, ressalta Sônia Hercowitz.

A atual Seleção Brasileira de nado sincronizado está reunida desde o início de 2014, já trabalhando com o foco totalmente voltado para os Jogos Olímpicos. Em janeiro daquele ano, o grupo recebeu um reforço de peso com a chegada da canadense Julie Sauvé, que atuou como consultora do time nacional até 2015. Ela auxiliou as atletas na montagem das coreografias ao lado da técnica principal do Brasil, Maura Xavier.
Julie Sauvé é uma lenda na modalidade e tem no currículo mais de 100 medalhas internacionais nos 25 anos que trabalhou na seleção canadense, incluindo oito medalhas olímpicas. Foram dois ouros em Seul 1988; duas pratas em Los Angeles 1984; um ouro e uma prata em Barcelona 1992; uma prata em Atlanta 1996 e um bronze em Sydney 2000. Nas duas últimas olimpíadas – Pequim 2008 e Londres 2012 – o Canadá terminou em 4º lugar.

Temas

No nado sincronizado, as atletas competem duas vezes, tanto na disputa por equipe quanto no duelo, em apresentações de rotina livre e rotina técnica. A diferença é que a rotina técnica é maior e tem elementos obrigatórios, ao contrário da rotina livre.

Para as notas, além da sincronia dos movimentos, a empolgação torna-se um elemento importante. Por isso, a escolha da música acaba sendo um fator de peso para o desenvolvimento das coreografias.
Sônia Hercowitz não revelou quais serão as trilhas sonoras do Brasil nos Jogos Olímpicos, mas disse que os temas já estão definidos. “No dueto técnico, o tema será a capoeira. No duelo livre, será Amazônia. Na equipe livre, o tema será carnaval e na equipe técnica será motoqueiros”.

A Seleção Brasileira, que treina na piscina do Centro Aquático Maria Lenk e na piscina da Escola Naval, segue em ritmo forte de preparação. Os trabalhos são realizados de segunda à sábado, das 7h às 15h, intercalando treinamentos físicos e técnicos.

Nesta semana, a CBDA divulgou o calendário unificado para 2016 de todas as modalidades aquáticas – natação, maratonas aquáticas, nado sincronizado, polo aquático e saltos ornamentais. No nado sincronizado a ação tem início no dia 2 de fevereiro, com a disputa do evento-teste da modalidade, no Rio de Janeiro, que prossegue até o dia 6 de fevereiro. Em março, entre os dias 15 e 21, as atletas disputam o Campeonato Sul-Americano, em Assunção, no Paraguai. E, em abril, com data a definir, está previsto uma competição na China.

Foto: Getty Images


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