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Cadeirantes elogiam acessibilidade no Centro Olímpico de Tênis


Tenistas brasileiros experimentaram, na sexta-feira (11.12), a quadra principal e algumas das secundárias do Centro Olímpico de Tênis, primeira instalação esportiva a ser testada no Parque Olímpico da Barra, com a realização do Brasil Masters Cup 2015. Nas partidas desta manhã no Rio de Janeiro, atletas cadeirantes puderam conhecer o palco do tênis.

Eleita a melhor do ano no Prêmio Paralímpicos 2015, Natalia Mayara fez sua estreia na quadra principal e gostou. "A quadra está maravilhosa, nova, boa de jogar, a velocidade da quadra está perfeita, nem muito rápida, nem muito lenta, sem falar na emoção de poder estrear a quadra, testar isso antes de todo mundo. Foi muito bacana, um momento sem explicação pra mim", disse.

Jogando na quadra 3, Daniel Rodrigues também fez boa avaliação. Ele explicou que venta no local, mas que isso não atrapalhou o jogo. Em 18º lugar no ranking mundial, ele tem grandes chances de jogar as Paralimpíadas e notou, em 2012, como estar em casa pode fazer a diferença. "Imagino quando a torcida estiver aqui, vai ser fantástico. Joguei em Londres com um jogador da casa e o estádio estava lotado. Foi uma emoção muito grande. E isso porque eu estava em Londres, imagina no Brasil. Muda muito por ser no nosso país, na nossa casa", disse.

Acessibilidade

Natalia e Daniel também relataram suas experiências no Centro Olímpico de Tênis no que diz respeito à acessibilidade. "Tem algumas irregularidades no solo, a cadeira às vezes dá uma travadinha, mas nada que atrapalhe muito. Para subir para a área dos jogadores tem elevador, que é enorme, cabem muito jogadores ao mesmo tempo e isso é bom. Não tive nenhuma dificuldade de conseguir entrar na quadra, mudar de lado, está tudo perfeito", disse Natalia. "Fui na sala dos jogadores, entrei na arena, vi, e fui para as quadras. Não rodei tudo, mas onde eu passei o caminho está acessível, tranquilo para o cadeirante", reforçou Daniel.

Foto: Brasil 2016

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