A menos de um ano para as Olimpíadas, uma crise pode se instaurar no basquete feminino. Os dirigentes e treinadores dos clubes participantes da Liga de Basquete Feminino (LBF) pretendem organizar um boicote ao evento-teste da seleção brasileira, que será realizado em janeiro de 2016, no Parque Olímpico da Barra, no Rio de Janeiro. O motivo é uma problema com a Confederação Brasileira de Basquete (CBB), onde a entidade é acusada de falta de investimento e descaso com o basquete feminino.. Eles reivindicam ainda que um colegiado formado pelas equipes defina a comissão técnica e as jogadoras que serão convocadas.
Em entrevista ao site GloboEsporte.com, Ricardo Molina, gestor do Corinthians/Americana, confirmou que os clubes estão se movendo contra a CBB e criticou a alta cúpula da entidade:
- Chega a ser uma falta de respeito (ausência da CBB na apresentação do LBF, na sede do Corinthians, no dia 18). Mas nem queremos mais isso. Queremos é que o colegiado defina a convocação da seleção, porque a CBB é formada por pessoas que não conhecem o basquete feminino, não sabem nem quem são as atletas.
O treinador do América-PE, Roberto Dornelas, afirmou que o grupo, encabeçado pelo técnico do Corinthians/Americana Antônio Carlos Vendramini, vai procurar um advogado para viabilizar o movimento juridicamente e consultar as implicações legais.
- O descaso é impressionante. Todos estão revoltados com o tratamento que o basquete feminino tem recebido. Ninguém aparece nem para saber como está situação das equipes. Então, por que liberar as atletas? Se for obrigatória a liberação das jogadoras para a seleção, cabe à FIBA (Federação Internacional de Basquete) dizer.
Se o boicote se confirmar, a maioria dos nomes convocados regularmente pelo técnico Luiz Augusto Zanon, ficará de fora do evento teste em janeiro.
Com informações de: Globoesporte.com
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