O torneio internacional
de polo aquático feminino ‘waterpolo in Rio’ começa na sexta-feira,
13, na
piscina do Botafogo (Mourisco-Mar), no Rio de Janeiro, com a presença de
medalhistas mundiais, pan-americanos e olímpicos, entre as quais a
seleção
brasileira, bronze no Pan de Toronto. Entre as atrações, técnico
brasileiro na China, a volta de Camila Pedrosa ao selecionado brasileiro
e a presença da seleção dos EUA,
campeã olímpica em Londres/2012 e que mesmo com a renovação feita após o
ouro
olímpico, manteve-se no lugar mais alto do pódio este ano, com os
títulos dos
Jogos Pan-Americanos de Toronto, no Canadá, e do Mundial de Kazan, na
Rússia.
De
Londres pra cá, a seleção americana perdeu alguns nomes, entre os quais, a filha
de mexicana, Brenda Villa, centro considerada a jogadora da década (2001-2010)
pela FINA, e que já está aposentada. Sob o comando do mesmo treinador, Adam
Krikorian, do grupo que venceu em Toronto e Kazan, três foram campeãs olímpicas
em Londres: a marcadora de centro Melissa
Seidemann e as atacantes Margaret Steffens e Courtney Mathewson. Os principais
destaques em Kazan foram a goleira Ashleigh Johnson, que começou como reserva
no Mundial, e atacante Rachel Fattal, ambas de 21 anos. Do time campeão em
Toronto para a equipe vencedora em Kazan houve uma modificação entre os 13
nomes, na posição de marcadora de centro: saiu Caroline Clark e entrou Alys
Williams. Mas todas as 14 e outras três atletas vieram à cidade-olímpica.
A
exemplo dos Estados Unidos, Holanda e China, vice-campeã e 5ª colocada, respectivamente, em Kazan, vieram com 100% de
suas atletas presentes ao Mundial. Três chinesas são remanescentes do time
vice-campeão do Mundial de Xangai/ 2011, quando competiram em casa, na cidade de
Xangai: Yating Sun (27 anos), Donglun Song (24) e a goleira Jun Yang (27). A China é comandada agora pelo treinador
brasileiro Ricardo Azevedo, 59 anos, conhecido como Rick no exterior e como
Rochinha, no Brasil. Rochinha já dirigiu a equipe masculina da China e é pai do
capitão da seleção americana da modalidade, Tony Azevedo.
A
Austrália veio se adaptar ao Brasil com 12 das 13 jogadoras do time 4º colocado
em Kazan. Nove das jogadoras foram vice-campeãs mundiais na edição anterior, em
Barcelona/2013, quando perderam a decisão pra dona da casa, a Espanha. Por fim,
a seleção canadense, anfitriã do Pan de Toronto, em que foi vice-campeã, e 11ª
colocada em Kazan, chegou ao Rio com 11 das medalhistas do Pan, oito delas presentes
ao Mundial.
O
Brasil contará com 11 das atletas que foram ao Pan e 12 das que foram ao
Mundial. Izabella Chiappini, machucada, não participará do torneio. Além das
que viajaram este ano para as duas principais competições adultas estão no
grupo Samantha Rezende, Manuella Canetti e Camila Pedrosa, duas vezes
vice-artilheira de Mundiais, que volta ao selecionado brasileiro.
Foto: CBDA
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