Não foi dessa vez que o
boliche retornou ao programa olímpico. O comitê organizador dos Jogos de
2020, em Tóquio, indicou na manhã da segunda-feira (27) ao Comitê
Olímpico Internacional cinco esportes que deseja incluir no rol de
disputas, sem a nossa modalidade. Beisebol/softbol, escalada, surfe,
caratê e skateboard foram os escolhidos. O boliche, ao lado do wushu e
do squash, não está entre os relacionados.
Os
acontecimentos impediram, por hora, a modalidade de voltar a integrar
um programa olímpico. Em 1988, nos Jogos de Seul, o boliche esteve
presente, mas como esporte de exibição. No masculino, o Brasil teve
Walter Costa como representante naquela competição.
Em comunicado às confederações filiadas, a World Bowling - entidade máxima do esporte - comentou o resultado.
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Obviamente ficamos desapontados, mas respeitamos o resultado e
parabenizamos os esportes incluídos. É uma honra termos sido
considerados entre os oito esportes finalistas após uma lista inicial
com 26 modalidades. Para nós, isso é um marco na nossa busca pelos Jogos
e pode significar as bases de um futuro brilhante. Aprendemos lições
valiosas de como trabalhar em campanhas e, podem ter certeza, o boliche
continuará a se aprimorar e desenvolver nos próximos anos - diz o texto,
que ainda faz menção a importantes competições que acontecerão em
breve, como o Mundial Feminino em dezembro e os Mundiais da Juventude e
Individual no próximo ano.
A
inclusão seria a chave de ouro de um grande ano para o boliche do
Brasil em especial, que já teve duas grandes alegria em 2015: o ouro de
Marcelo Suartz no Pan de Toronto, o primeiro da modalidade na história
dos Jogos Pan-Americanos, e a indicação do Rio de Janeiro como sede do
PABCON 2016, o Pan-Americano de seleções.
Agora,
as modalidades escolhidas dependem apenas do aval do COI para serem
confirmadas nos Jogos. Essa resposta será dada em uma sessão futura da
entidade máxima olímpica que acontecerá em agosto de 2016, no Rio de Janeiro.
Foto: Divulgação
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