O Brasil deu um passo importante para a evolução da Luta feminina no país. Após viajar para competir em torneios na França e na
Bulgária, a equipe conseguiu um feito histórico através de Aline Silva,
que conquistou o primeiro ouro brasileiro em uma competição
internacional ao ficar no topo do pódio na categoria até 75 kg, no Grand
Prix de Paris. No desembarque no Brasil, a lutadora mostrou otimismo
sobre o futuro da equipe na modalidade.
- Estamos quebrando barreiras. Título inédito agora será frequente, porque vamos quebrar mais e mais barreiras - garantiu.
Além da medalha de ouro de Aline, Joice Silva faturou o bronze na
categoria até 58 kg, e o Brasil ficou em terceiro lugar na disputa por
equipes. De acordo com o presidente da Confederação Brasileira de Lutas
Associadas, Pedro Gama Filho, as lutadoras brasileiras agora já são
respeitadas pelas grandes potências do esporte.
- O Brasil é muito novo na luta. Então era como você pegar uma equipe
muito fraca. Você sentia um desrespeito por parte dos outros atletas.
Agora é o contrário. Quando eles enfrentam as brasileiras já respeitam
até demais, com medo de perder. As grandes potências da luta já
respeitam o Brasil - afirmou.
Se o feminino já consegue enfrentar as melhores lutadoras do mundo de
igual para igual, o mesmo não pode ser dito do masculino, que ainda não
obteve resultados de destaque. Para o Mestre Leitão, precursor da luta
olímpica no Brasil, o fato da modalidade entre os homens existir há
muito mais tempo torna mais difícil que se aproxime dos melhores na
mesma velocidade que as mulheres.
- Quando trouxemos a luta olímpica para o Brasil, já havia no resto do
mundo há mais de 50 anos a masculina. Feminina só há 10 anos, então o
atraso foi menor e foi mais fácil elas atingirem - explicou.
O próximo compromisso das meninas do Brasil é no dia 8 de março, quando
elas disputam o Campeonato Sul-Americano de Luta, no Chile.
Foto: Reprodução SporTV
Fonte: Sportv.com
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