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Mundial de Ciclismo - Estrada: Tony Martin é bicampeão no contra-relógio individual masculino, em uma vitória apertada






Não dá para contestar o poderio da Alemanha no contra-relógio de ciclismo de estrada. Seguindo o exemplo de sua compatriota Judith Arndt, o alemão Tony Martin conquistou o bicampeonato da modalidade, durante o Mundial de Ciclismo, realizado em Limburg, Holanda. 

Martin é notadamente o melhor na sua modalidade, e se preparou ao longo do ano para conquistar pelo segundo ano o titulo de melhor do mundo no contra-relógio. Porém, a tarefa não foi nada fácil, e a tensão dominou a disputa até o final. 

Para garantir o direito de utilizar a camiseta arco-íris por mais um ano, o alemão teve que superar Taylor Phinney (Estados Unidos) e Vasil Kiryienka (Bielorrúsia), que não foram tão falados durante as grandes voltas ciclísticas do ano, mas que assim como Martin, se prepararam muito bem para essa prova do Mundial de Ciclismo. O percurso de 45.7 km entre as cidades de Heerlen e Valkenburg provou ser muito difícil, e as chuvas inesperadas durante a etapa aumentou as dificuldades. 

No final de sua prova, Martin venceu por uma diferença de apenas 0:05 segundos para Phinney, e com uma vantagem de 1:44 minuto para Vasil. Um final de tirar o fôlego de todos os presentes. 

A etapa teve algumas baixas. Um dos favoritos, o italiano Marco Pinotti teve suas chances de medalha destruídas após uma queda, por causa do piso molhado. Até tentou voltar na disputa, mas com muitas dores, abandonou a competição, com suspeita de contusão na clavícula. 

Martin disse após a prova que sentiu a pressão de vencer sobre seus ombros, pois todos esperavam que ele conquistasse o ouro. Afirmou que a ausência de Fabian Cancellara (Itália) e Bradley Wiggins (Reino Unido), que não disputaram o contra-relógio individual por causa da puxada temporada (com os Jogos Olímpicos no meio) não facilitou as coisas para ele, e que o último quilômetro foi "o mais difícil da minha carreira". 

O título no contra-relógio individual chega como um "prêmio de consolação" para Tony Martin, que teve uma temporada de altos e baixos, inclusive com um acidente no primeiro estágio do Tour de France, que o tirou da competição. A medalha de prata nos Jogos Olímpicos de Londres deu ao alemão uma maior "moral" para as outras competições, e fez uma boa Vuelta España, sem grandes dificuldades. 


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