A Seleção Brasileira de futebol de 5 perdeu neste domingo o título da
Copa América IBSA 2017, no Chile. Na final, acabou superada pela
Argentina, que venceu nos pênaltis (2 a 1) após o 0 a 0 no tempo normal.
Pelo lado brasileiro, Bill e Marquinhos desperdiçaram as cobranças, enquanto Ricardinho converteu a sua. O goleiro Luan ainda defendeu o pênalti batido por Nicolás Véliz, mas não conseguiu evitar os gols de Silvio Velo e Max Espinillo.
Apesar do tropeço nos pênaltis, como não houve vencedor durante os 40 minutos de jogo, o Brasil ainda mantém uma invencibilidade de 58 partidas. A última derrota no tempo normal foi justamente para os argentinos, em maio de 2013: 2 a 1, pelo Torneio de San Luis, no México.
Foi o primeiro pódio sem o time número 1 do ranking mundial no lugar mais alto desde a Copa do Mundo de 2006, disputada em Buenos Aires, que teve os donos da casa como campeões. Desde então, a Seleção colecionara 24 troféus e buscava o 32º de sua história.
Para o técnico Fábio Vasconcelos, é hora de refletir e pensar no que é preciso melhorar para a Copa do Mundo de 2018, que se jogará em Madri, na Espanha. O Brasil venceu as duas últimas edições (Japão-2014 e Inglaterra-2010).
“Um dia a gente sabia que iria perder. Não quer, trabalha para evitar isso, mas acontece. É levantar a cabeça. Próximo ano, em janeiro, tem convocação, vamos começar tudo de novo, vem o Mundial. A gente não pode parar. Sei que é ruim perder, mas caímos de pé. E tem de parabenizar também a Argentina, que soube jogar e fez uma boa competição”, disse o treinador brasileiro.
O jogo
Sem poder contar com o fixo Cássio, expulso na partida anterior, diante da Colômbia, Fábio optou por Bill para compor a formação titular, que teve: Luan, Damião, Bill, Nonato e Ricardinho.
Do outro lado, como já se tornou habitual na Argentina, o treinador Martín Demonte abriu mão de suas peças ofensivas para montar o ferrolho. Deixou os artilheiros Nicolás Véliz e Silvio Velo, além de Lucas Rodrigues, no banco. Com Coki Padilla, Ángel Dedo e Frederico Accardi atrás, David Peralta era o único jogador na frente.
A estratégia era anular Ricardinho, camisa 10 do Brasil, na armação e impedir que a bola chegasse a Nonato, que fez o pivô. Com isso, os brasileiros quase não conseguiram finalizar durante a partida. Na etapa final, os atuais bicampeões sentiram o cansaço. Além de Cássio, Fábio não podia contar com Tiago Paraná, que se lesionou ainda na estreia, o que restringiu o número de atletas para ele rodar durante o duelo. Assim, os argentinos até cresceram, criaram duas boas oportunidades e levaram a decisão às penalidades, quando conseguiram ser mais eficientes nas cobranças e assegurar o título.
Brasil ainda sobra no confronto
O triunfo reduz um pouco do prejuízo argentino no retrospecto diante de seu rival, mas o Brasil ainda sobra contra os “hermanos”, seus oponentes mais fortes na modalidade.
Em 17 finais no formato mata-mata entre as equipes, o selecionado canarinho levou a melhor em 14. Perdeu apenas três: além desta Copa América, foi vice na edição de 2005, disputada em São Paulo, e do já citado Mundial de Buenos Aires, em 2006.
Ao todo, os vizinhos sul-americanos se enfrentaram 47 vezes. Houve 23 vitórias brasileiras, 19 empates e cinco vitórias argentinas. Marcamos 49 gols e sofremos 17.
Foto: CBDV
Pelo lado brasileiro, Bill e Marquinhos desperdiçaram as cobranças, enquanto Ricardinho converteu a sua. O goleiro Luan ainda defendeu o pênalti batido por Nicolás Véliz, mas não conseguiu evitar os gols de Silvio Velo e Max Espinillo.
Apesar do tropeço nos pênaltis, como não houve vencedor durante os 40 minutos de jogo, o Brasil ainda mantém uma invencibilidade de 58 partidas. A última derrota no tempo normal foi justamente para os argentinos, em maio de 2013: 2 a 1, pelo Torneio de San Luis, no México.
Foi o primeiro pódio sem o time número 1 do ranking mundial no lugar mais alto desde a Copa do Mundo de 2006, disputada em Buenos Aires, que teve os donos da casa como campeões. Desde então, a Seleção colecionara 24 troféus e buscava o 32º de sua história.
Para o técnico Fábio Vasconcelos, é hora de refletir e pensar no que é preciso melhorar para a Copa do Mundo de 2018, que se jogará em Madri, na Espanha. O Brasil venceu as duas últimas edições (Japão-2014 e Inglaterra-2010).
“Um dia a gente sabia que iria perder. Não quer, trabalha para evitar isso, mas acontece. É levantar a cabeça. Próximo ano, em janeiro, tem convocação, vamos começar tudo de novo, vem o Mundial. A gente não pode parar. Sei que é ruim perder, mas caímos de pé. E tem de parabenizar também a Argentina, que soube jogar e fez uma boa competição”, disse o treinador brasileiro.
O jogo
Sem poder contar com o fixo Cássio, expulso na partida anterior, diante da Colômbia, Fábio optou por Bill para compor a formação titular, que teve: Luan, Damião, Bill, Nonato e Ricardinho.
Do outro lado, como já se tornou habitual na Argentina, o treinador Martín Demonte abriu mão de suas peças ofensivas para montar o ferrolho. Deixou os artilheiros Nicolás Véliz e Silvio Velo, além de Lucas Rodrigues, no banco. Com Coki Padilla, Ángel Dedo e Frederico Accardi atrás, David Peralta era o único jogador na frente.
A estratégia era anular Ricardinho, camisa 10 do Brasil, na armação e impedir que a bola chegasse a Nonato, que fez o pivô. Com isso, os brasileiros quase não conseguiram finalizar durante a partida. Na etapa final, os atuais bicampeões sentiram o cansaço. Além de Cássio, Fábio não podia contar com Tiago Paraná, que se lesionou ainda na estreia, o que restringiu o número de atletas para ele rodar durante o duelo. Assim, os argentinos até cresceram, criaram duas boas oportunidades e levaram a decisão às penalidades, quando conseguiram ser mais eficientes nas cobranças e assegurar o título.
Brasil ainda sobra no confronto
O triunfo reduz um pouco do prejuízo argentino no retrospecto diante de seu rival, mas o Brasil ainda sobra contra os “hermanos”, seus oponentes mais fortes na modalidade.
Em 17 finais no formato mata-mata entre as equipes, o selecionado canarinho levou a melhor em 14. Perdeu apenas três: além desta Copa América, foi vice na edição de 2005, disputada em São Paulo, e do já citado Mundial de Buenos Aires, em 2006.
Ao todo, os vizinhos sul-americanos se enfrentaram 47 vezes. Houve 23 vitórias brasileiras, 19 empates e cinco vitórias argentinas. Marcamos 49 gols e sofremos 17.
Foto: CBDV
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