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Eliminado no masculino e feminino, basquete brasileiro se despede melancolicamente do Rio 2016

O basquete brasileiro teve a pior participação em Olimpíadas na sua história. O feminino terminou na décima primeira e penúltima  colocação, perdendo todas as partidas  e o masculino, que terminou em nono lugar, igualaram a pior posição em torneio olímpico na história (O feminino foi 11º lugar em Pequim 2008 e o basquete masculino foi 9º lugar em Berlim 1936 e Los Angeles 1984)

O basquete feminino terminou o torneio com cinco derrotas em cinco jogos. Desde quando a última expoente da geração de ouro do basquete feminino do Brasil, Janeth, se aposentou em Atenas 2004, o Brasil tem um retrospecto de duas vitórias e treze derrotas nas três últimas olimpíadas. E com jogadoras como Iziane e Adrianinha se aposentando, a chance de não se classificar para os Jogos de Tóquio 2020 é real.

O basquete masculino, apesar da boa geração que conseguiu pôr de volta a seleção nas olimpíadas em Londres 2012, caiu no grupo da morte onde os jogos seriam decididos por detalhes. O Brasil venceu Nigéria e Espanha, mas falhou em momentos decisivos perdeu jogos cruciais contra Lituânia, Croácia e principalmente contra Argentina, uma sofrida derrota após duas prorrogações. Como dependia de resultados para se classificar em quarto, A Argentina não conseguiu superar a Espanha e assim, o Brasil foi eliminado precocemente dos Jogos Olímpicos

Com muitos esportes coletivos como handebol e pólo aquático evoluindo, vemos o basquete no Brasil se apequenar cada vez mais. Os Jogadores em si, são os menos culpados dessa situação. Eles fazem o que podem com o apoio que tem, principalmente as meninas, totalmente abandonadas pela CBB, e muitos se despedem da seleção, como Alex, Nenê e Anderson Varejão sem ter conseguido um grande resultado. 


Cabe agora, na teoria, à Confederação brasileira de basquete, tão mal falada nos últimos tempos por culpa de má gestão e dívidas exorbitantes, se reinventar  e replanejar os passos do basquete do Brasil para o esporte voltar a crescer e se não tiverem condições de reerguer o esporte, que deixem gente que ama o basquete de verdade  fazê-lo, antes que a última pá de cal seja atirada no esporte, que é bicampeão mundial masculino, mundial feminino e dono de três medalhas olímpicas, não morra e caia no esquecimento do brasileiro.

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