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Foto: Divulgação/CBV |
O Osasco conquistou o título da Superliga Feminina 2024/25 ao vencer o Sesi Bauru por 3 sets a 1 (26/24, 19/25, 28/26 e 25/20). Foram mais de duas horas de uma partida eletrizante, que reuniu mais de 10 mil pessoas no Ginásio do Ibirapuera, na tarde desta quinta-feira (1º).
A vitória quebra um jejum de 13 anos e carimba a tríplice coroa de Osasco na temporada, com os títulos da Superliga, da Copa Brasil e do Campeonato Estadual. A última vez que o time de Luizomar de Moura havia sido campeão da elite nacional foi em 2012, na vitória contra o Rio de Janeiro.
Natália foi o destaque nas estatísticas individuais da partida. A ponteira marcou 25 vezes (22 de ataque, 2 de bloqueio e 1 de saque) e conquistou o Troféu Viva Vôlei. Outro destaque do jogo foi o número de bloqueios do Osasco. Apesar de nenhuma jogadora terminar entre as melhores da Superliga no fundamento, o time fez 14 pontos na final – quatro a mais que o Sesi Bauru.
É a primeira vez que uma mulher trans conquista um título de Superliga feminina. A oposta Tiffany Abreu marcou 24 pontos e também foi um dos destaques da final. Pelo Sesi Bauru, a oposta Bruna Moraes também fez 24 pontos, seguida da ponteira venezuelana Acosta, com 19 acertos.
Na primeira temporada como técnico, Henrique Modenesi conquista o terceiro vice-campeonato com o Sesi Bauru. O time bateu na trave no Estadual, na Copa Brasil e, agora, na Superliga. Em 2014, a equipe (ainda como Sesi São Paulo) perdeu a final para o Rio de Janeiro.
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Sesi Bauru chegou a final após nove anos Foto: Divulgação/CBV |
O JOGO
O Osasco aproveitou o início desatento do Sesi Bauru para rapidamente abrir 5 a 1 no placar. Enquanto as bauruenses tinham dificuldade no side-out, a equipe de Luizomar tinha um bom aproveitamento no ataque (49% no set). Aos poucos, Acosta, Mayhara e Bruna Moraes ajudaram a equipe do interior paulista a encostar e virar o placar – as três somaram 13 pontos. Com 24 a 23 no placar, o Sesi Bauru não aproveitou o set point e viu Natália (8 pontos) e Tiffany (7 pontos) crescerem e confirmarem a vitória.
Tifanny chamou a responsa e o primeiro set da final é do Osasco São Cristóvão Saúde! 🏐 #voleinosportv pic.twitter.com/nfQNrjm4Lm
— Vôlei Brasil (@volei) May 1, 2025
O Sesi Bauru aproveitou a elétrica reta final da parcial anterior para abrir vantagem de 12 a 7 no início do set. Giovanna, do lado de Osasco, aproveitava a recepção eficiente para trabalhar a distribuição com todas as atacantes – Callie, que até então estava apagada, fez cinco pontos. Enquanto isso, o bloqueio de Bauru apareceu nos momentos decisivos e Acosta somou 8 pontos no segundo set.
O saque da levantadora Giovanna quebrou a recepção e fez Osasco abrir 5 a 0 no terceiro set. A quantidade de rally deu uma nova cara para o confronto, deixando a torcida no Ibirapuera a flor da pele. Um deles, inclusive, terminou quase 50 segundos – com ponto de Osasco após ataque na entrada de rede da oposta Tiffany.
Super rally ✅️
— Vôlei Brasil (@volei) May 1, 2025
Super ataque ✅️
Super final ✅️ #Superliga feminina ✅️ pic.twitter.com/88JxaMsddh
A reta final do terceiro set quase comprometeu Osasco, que cedeu 10 pontos ao adversário em erros. Ainda assim, Giovanna tinha a consciência que o jogo era com a ponteira Natália, que fez 8 pontos na parcial. Desestabilizado, o Sesi Bauru voltou longe do ímpeto das parciais anteriores e tinha dificuldade para virar bolas. Jogando na frente ao longo de todo quarto set, o Osasco tinha consciência na virada de bola e, assim, foi hexacampeão brasileiro.
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