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Foto: World Rugby |
As Yaras seguem entre as melhores seleções do mundo no rugby sevens. Neste fim de semana, o Brasil foi a campo em Los Angeles (EUA) de olho em sua permanência na elite mundial e atingiu seu objetivo. A disputa da Repescagem Mundial começou sábado para as Yaras, com o Brasil superando Colômbia e Quênia para chegar em posição privilegiada no domingo de ação. Bastava uma vitória sobre a Espanha para assegurar as brasileiras no “SVNS 2” de 2025-26 e o objetivo foi cumprido com triunfo por 14 a 5.
Após um primeiro tempo apertado e tenso, encerrado em 0 a 0, as Yaras arrancaram a preciosa vitória no segundo tempo, com tries decisivos Thalia Costa e Yasmim Soares, dois dos maiores destaques do Brasil. Thalia, inclusive, foi uma das três finalistas ao prêmio de melhor jogadora do mundo na atual temporada. Os tries foram seguidos e deram frente de 14 a 0 para as brasileiras, o que se provou decisivo. A Espanha reduziu apenas com try com o tempo esgotado, fechando o placar em 14 a 5 para as Yaras.
“Missão cumprida. Estamos muito felizes com a temporada. Claro que queríamos ficar entre as 8 melhores, mas não tem problema, viemos para nos divertir e mostrar nosso melhor rugby e conseguimos e resultado almejado. Estamos mostrando um rugby propriamente brasileiro, tirando o melhor do talento de cada atleta”, falou Raquel Kochhann, atletas das Yaras e porta-bandeira do Brasil nos Jogos Olímpicos de 2024. “Mostramos para o mundo que o Brasil merece um lugar na elite mundial. E mostramos para o público brasileiro que o país tem muitos esportes que merecem atenção. O rugby vem conquistando seu espaço e nós vamos abrindo espaço para novas meninas que queiram seguir uma carreira no rugby, rodando o mundo para defender o Brasil”.
Pelo Grupo B da Repescagem Mundial, a China garantiu o primeiro lugar e também assegurou sua vaga no SVNS 2. Depois, o Quênia derrotou a África do Sul no play-off final, assim como a Espanha bateu a Argentina, nos cruzamentos entre vices e terceiras colocadas dos dois grupos. Assim, Espanha e Quênia também ganharam vagas no SVNS 2, enquanto África do Sul, Argentina, Colômbia e Irlanda ficaram de fora, com as irlandesas sofrendo um rebaixamento surpreendente.
Enquanto isso, as 8 melhores seleções da temporada regular jogaram pelo título mundial. Na grande final, a Nova Zelândia, campeã da temporada regular, conquistou também o título mundial ao vencer na final a Austrália, campeã do ano passado. 31 a 7 na final. O Canadá ficou em 3º, os EUA em 4º, Fiji em 5º, Grã-Bretanha em 6º, Japão em 7º e França em 8º no torneio final.
Como será o SVNS em 2025-26?
A próxima temporada do SVNS, o Circuito Mundial de Rugby Sevens, será diferente. As equipes foram divididas em 3 competições: o SVNS 1, com as 8 melhores seleções do mundo (Nova Zelândia, Austrália, Canadá, Estados Unidos, França, Grã-Bretanha, Japão e Fiji); o SVNS 2, com mais 6 seleções (Brasil, China, Espanha, Quênia e outras 2 seleções vindas do SVNS 3); e o SVNS 3 (com 8 seleções, a serem determinadas pelos campeonatos continentais de 2025).
Torneio de Los Angeles – Feminino
Grupos – Repescagem
Grupo A: Brasil, Espanha, Quênia, Colômbia
Sábado, dia 3 de maio
Brasil 45 x 12 Colômbia
Espanha 33 x 14 Quênia
China 25 x 00 Argentina
Irlanda 07 x 12 África do Sul
Brasil 28 x 10 Quênia
Espanha 17 x 12 Colômbia
Irlanda 12 x 20 Argentina
China 26 x 12 África do Sul
Domingo, dia 4 de maio
Brasil 14 x 05 Espanha
Quênia 07 x 05 Colômbia
China 19 x 15 Irlanda
África do Sul 17 x 14 Argentina
África do Sul 14 x 17 Quênia
Espanha 28 x 00 Argentina
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