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| Foto: AP/Lucas Bruni |
Quando o atleta italiano do Skeleton Mattia Gaspari se tornou o primeiro atleta a testar a controversa pista de gelo para os Jogos Olímpicos de Inverno de 2026, em Milão Cortina d'Ampezzo, ele o fez em uma espécie de túnel sob um teto temporário construído com vigas de madeira e papel plástico branco.
Isso porque o centro para Bobsled, Luge e Skeleton em Cortina d'Ampezzo ainda está em construção e a única parte realmente concluída é a estrutura da pista.
Ainda assim, chegar a este ponto pouco mais de um ano após o início da construção é uma grande conquista para o governo italiano, que reconstruiu a pista centenária apesar dos apelos do Comitê Olímpico Internacional para manter os atletas de bobsled, luge e skeleton em um local na vizinha Áustria ou Suíça.
"Foi realmente uma grande aventura", disse o Ministro de Infraestrutura e Transporte Matteo Salvini na terça-feira.
"Quero agradecer à construtora, que foi a primeira a acreditar nisso, e aos jornalistas que nos motivaram", disse Salvini, que também é vice-premiê, citando artigos alegando que o projeto nunca seria concluído. "Bem, aqui estamos."
O medalhista olímpico de bronze Dominik Fischnaller foi o segundo atleta a descer a pista em seu luge antes de Simone Bertazzo e Eric Fantazzini fazerem uma corrida de bobsled de dois homens.
Simico, a agência governamental responsável pelo projeto de 118 milhões de euros (US$ 128 milhões), relatou resultados positivos para os testes. Mas serão os oficiais da Federação Internacional de Bobsleigh e Skeleton, Federação Internacional de Luge e o COI que determinarão se concederão a certificação preliminar — homologação é a palavra técnica — para a pista.
A aprovação preliminar seria um grande passo para evitar uma opção de Plano B de backup que o COI havia exigido e que exigiria mover os três esportes de deslizamento até Lake Placid, Nova York, se a pista na Itália não fosse concluída a tempo. Os oficiais de Lake Placid estavam esperançosos de que, se os eventos de deslizamento fossem concedidos aos EUA, a palavra oficial viria até o final de março.
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