A seleção masculina brasileira de tênis conheceu o adversário na disputa do Grupo Mundial I da Copa Davis, entre os dias 13 a 15 de setembro. Em sorteio realizado em Londres, na Inglaterra, nessa quinta-feira (6), a Grécia foi definida como rival do Brasil e dona do mando do confronto, sem local definido. Em 1963, também fora de casa, os brasileiros venceram os gregos por 3x2 no único confronto entre as equipes até o momento.
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| Foto: André Gemmer/Green Filmes |
O Brasil fará mais uma partida fora de casa na Copa Davis, após visitar a França e ser eliminado na fase de Qualifier por 4x0, os brasileiros vão a Grécia em busca de recuperação. O próximo compromisso do time brasileiro será pelo Grupo Mundial I, terceira divisão da Davis, fase de requalificação para a última barreira antes do Finals, etapa decisiva para o título mundial.
A seleção brasileira não consegue se manter em uma divisão e flutua como uma montanha-russa. O Brasil disputou a fase final da Copa Davis, em 2024, com duas derrotas (Itália e Países Baixos) e uma vitória (Bélgica) e foi eliminado. No qualifier, rodada de classificação renovada com duas fases de disputa para retornar ao Finals, o Brasil caiu ainda no primeiro confronto para a França por 4x0. Após dois anos nas divisões de elite, volta ao Grupo Mundial I e busca retornar ao Qualifier, mas pode cair para o Grupo Mundial II após 10 anos, caso uma tragédia aconteça.
O Brasil vive temporada fora de casa. Jogando contra Dinamarca, Suécia, Itália, Países Baixos, Bélgica, França e, no próximo setembro, Grécia, em território europeu. A última vez em que os brasileiros tiveram contato com os principais jogadores do país, especificamente em confrontos da Copa Davis, foi em 4 de fevereiro de 2023, contra a China, em Florianópolis.
Em nota da Confederação Brasileira de Tênis (CBT), o capitão do Brasil, Jaime Oncins, ressaltou insatisfação com mais um sorteio fora de casa. "Mais uma vez, temos que enfrentar um adversário fora de casa, e, infelizmente, o sorteio nos levou para longe de casa novamente. Desta vez, enfrentaremos a Grécia, principalmente com Stefanos Tsitsipas, que é o grande nome da equipe."
"É bem provável que também vejamos os irmãos Tsitsipas, Stefanos e Petros, em ação. A dificuldade de jogar novamente fora é grande, e, como sempre, o sorteio acaba nos colocando em uma situação complicada. No entanto, ainda há bastante tempo para nos prepararmos, e estou muito otimista com o desempenho dos nossos jogadores. Vamos encarar esse desafio com toda a determinação e lutar pela vitória, mesmo longe da nossa torcida", finalizou Jaime.
O país grego tem um time de altos e baixos. O líder é Stefano Tsitsipas, atual 8° do mundo e adversário de Thiago Wild pela segunda rodada do Masters 1000 Indian Wells, na próxima sexta (7). Entretanto, o n°2 da Grécia é Stefanos Sakellaridis (459°) e o n°3 Aristotelis Thanos (591°). Jogadores que apresentam inferioridade técnica frente aos melhores brasileiros, João Fonseca (80°) e Wild (96°). Nas duplas, Petros Tsitsipas, irmão de Stefanos, é o atual 110 do mundo, enquanto Marcelo Melo e Rafael Matos, duplistas fixos, são top-40.
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