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Foto: IBSF |
Na última quarta-feira (12) a Confederação Brasileira de Desportos no Gelo junto com o Comitê Olímpico do Brasil fecharam a compra do trenó 2-man para a equipe de Bobsled.
Anteriormente, o trenó pertenceu à Letônia, que conquistou diversos bons resultados, como o bronze na etapa de Sigulda da Copa do Mundo.
Para o Diretor Executivo de Esportes Gabriel Karnas, trazer um trenó tão competitivo é uma conquista para o Brasil. “É um passo muito importante, já era uma necessidade bem latente que a gente tinha, de algumas temporadas para cá. É um trenó de primeiríssima qualidade, já tem um histórico de conquistas, de medalhas em Copas do Mundo por outras equipes. Então é um trenó realmente de ponta e a gente está fazendo todo esse esforço para a nossa equipe ter os melhores equipamentos à disposição”, explicou Karnas.
O trenó ficou com o time da Letônia e obteve os melhores resultados na temporada 2021/2022. Na etapa da Copa do Mundo da modalidade, o time letão foi bronze em Sigulda com o mesmo trenó pilotado por Oskars Ķibermanis. Além do pódio, nos Jogos Olímpicos de Inverno de Pequim-2022 terminou na nona posição geral e foi quarto colocado em St. Moritz no Campeonato Europeu
Pelo Brasil, quem vai pilotar o novo trenó é Edson Bindilatti, dono de cinco participações olímpicas no bobsled 4-man e que está em busca de mais uma vez classificar bobsled brasileiro na disputa em Milão e Cortina em 2026.
No final de janeiro, o trenó de 4-man do Brasil foi entregue em Lake Placid, nos EUA, onde o time de bobsled brasileiro faz preparação. Mas diferente do 2-man, ele foi fabricado na temporada 2024/2025 e não passou por times anteriores, assim o Brasil vai “estrear” o novo veículo. “A ideia é ter mais resultados expressivos para o Brasil a partir de agora. É muito importante ter um material novo, competitivo, para podermos competir com igualdade com os grandes times. Se a gente quer fazer resultados expressivos em Jogos Olímpicos, a gente precisa ter esses trenós mais atualizados, além da parte técnica e física”, explicou o piloto Edson Bindillati.
Emílio Strapasson, presidente da CBDG, contou como o COB se mobilizou para a obtenção dos trenós. “O COB foi muito generoso conosco, e a nova gestão conseguiu fazer com que a gente tivesse a possibilidade de comprar agora os trenós. O Comitê entendeu a importância e sabe que a gente está prestes a ter um resultado histórico”, contou Strapasson.
“O COB está sempre disposto a atender as necessidades das confederações, principalmente na área técnica. Quando nós entendemos que vai trazer um benefício para o atleta e aumentar a possibilidade de medalha, a gente não tem dúvidas em investir o recurso”, declarou o presidente do Comitê Olímpico do Brasil Marco La Porta
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