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A vaga de Beatriz Haddad ainda espera confirmação oficial da Confederação Brasileira de Tênis (CBT), que deverá ser publicada até o dia 19 deste mês, mas já é possível cravar que a tenista disputará sua primeira chave olímpica em Paris. Se juntando a Laura Pigossi, que conquistou a vaga via Jogos Pan-Americanos, onde foi campeã, Bia Haddad será a tenista melhor ranqueada do país nas chaves de simples, a brasileira terminou a corrida olímpica na 20° posição, sacramentando seu lugar entre as 56 melhores do mundo, que ganham aceitação direta nos Jogos Olímpicos.
Na chave de duplas femininas, Beatriz deverá ter ao seu lado a 13° do mundo em duplas, Luisa Stefani. A soma do ranking das tenistas está em 33, suficiente para entrar no corte olímpico, mas também aguarda confirmações da ITF e CBT. As paulistas são a dupla titular nos jogos pela seleção na Billie Jean King Cup, na França vão alinhar em busca da segunda medalha olímpica, conquistada por Luisa ao lado de Laura Pigossi, em Tóquio 2020, no Japão.
A delegação masculina vai precisar esperar até o dia 19, Thiago Wild e Thiago Monteiro terminaram a corrida olímpica em 71° e 76°, respectivamente, perto do limite e não tem vagas confirmadas por causa dos demais tenistas. Thiago Wild espera oficialização pelas ITF sobre os tenistas que conseguiram ficar dentro do corte e os demais comitês para alocação dentro do ranking.
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Thiago Monteiro está em uma uma situação mais delicada, bronze no Pan-Americano, o cearense pode obter a vaga se a Associação Argentina de Tênis (AAT) anunciar que levará os tenistas mais bem ranqueados de seu país: Sebastian Baez, Francisco Cerundolo, Mariano Navone e Tomas Martín Etcheverry ou substituirá alguns desses pelo campeão pan-americano, Facundo Diaz Acosta.
Nesse caso, mesmo Diaz sendo o quinto melhor colocado entre os argentinos, a vaga conquistada no Pan será soberana sobre a do ranquamento, que passará para o próximo ranqueado, que não será Monteiro. Se Facundo não for convocado, Thiago será o premiado com a cota continental, como terceiro melhor do torneio. O brasileiro também pode ser listado em Paris via ranking, se beneficiando de desistências.
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As duplas masculinas são a vaga mais difícil de ser obtida, Marcelo Melo e Rafael Matos são os dois mais colocados do Brasil, os tenistas ocupam as posições de 37° e 46°, respectivamente, e somam 83, o número é alto e seram necessários abandonos de demais duplas, alguns casos como o de Marcelo Arévalo, salvadorenho que não disputará os Jogos pois não tem parceiro no top-300, pode ajudar.
No entanto, o mais prudente será esperar até perto do início das disputas, como foi com Luisa Stefani e Laura Pigossi, que entraram na chave de duplas feminina após desistências de rivais. A última possibilidade de medalha analisada é a dupla mista, a duplista Luisa poderá se somar com Marcelo ou Rafael, a soma do ranking definirá a entrada e a melhor chance é de Stefani/Melo, com soma de 50.
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