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Jade Barbosa e Flávia Saraiva exaltam escola brasileira de ginástica

Foto: Alexandre Loureiro/COB

Após a conquista da medalha de prata no individual geral nos Jogos Pan-Americanos de Santiago, Flávia Saraiva contou como o ano de 2023 tem sido desafiador e emocionante, ao mesmo tempo. “Estar de volta ao cenário competitivo e entre as melhores do mundo ali disputando foi muito importante pra mim depois de uma cirurgia, depois das medalhas do mundial. É um ano histórico pra mim”, relatou a ginasta.

A nota de Flávia no solo foi muito questionada pelo público nas redes sociais, um 12.900, diferente dos 13.400 na prova por equipes. Com notas de execução e dificuldade mais baixas, a ginasta contou que ainda não consegue fazer todos os elementos e com dificuldades maiores devido a lesão e cirurgia recentes no pé direito, além também do cansaço de ter competido dois dias seguidos e o intervalo pequeno entre o Mundial e o Pan. “Eu tenho uma cirurgia grande no tornozelo, então não posso dar bobeira de ficar me deixando exausta o tempo todo.”

Os resultados da ginástica não surpreendem as ginastas, que exaltam toda a a estrutura por trás. “A ginástica do Brasil tá crescendo. A gente tem um trabalho muito extenso por trás. Um preparador físico que tá lá todos os dias com a gente, fisioterapeuta, médico, pra gente poder melhorar cada vez mais. Agora cada atleta tem seu treinamento específico, isso foi muito importante pra gente, porque cada um é diferente. Cada atleta é especial”, contou Flávia Saraiva. 

Jade Barbosa explica que as coisas aconteceram naturalmente pelo trabalho. “Não sinto que as coisas mudaram, muito pelo contrário, estamos indo pelo caminho certo”. Perguntada como enxerga essa evolução na ginástica brasileira, ela explica que uma escola de ginástica foi conquistada, proporcionando que os clubes tenham conhecimento e construam um processo desde a base. “Hoje você pega as categorias de base e eles já fazem preventivo, um trabalho preparatório na musculação, algo que era impossível antes.”

Jade terminou na quarta colocação e repetiu seu melhor resultado nos Jogos Pan-Americanos de 2007. “To muito realizada. Foi como eu disse, fisicamente eu me sentia bem, mas acho que para o atleta depois de alguns ciclos, de algumas lesões duras, a gente precisa passar para outra chave, virar, de sentir que você pode de novo”.  Em 2021, Jade sofreu uma lesão no joelho e ficou de fora dos Jogos Olímpicos há um mês da competição. Há menos de um ano para Paris, ela é uma das principais peças do elenco brasileiro. 









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