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Foto: Bruno Ruas |
Os dias 17 e 18 de junho serão decisivos para o rugby sevens brasileiro. No Estádio Charrua, em Montevidéu (Uruguai), o torneio Pré Olímpico sul-americano será realizado em torneio único que valerá 1 vaga feminina e 1 vaga masculina nos Jogos Olímpicos de Paris 2024.
Entre as mulheres, o Brasil tem o favoritismo, com o histórico de ter vencido todos os 20 sul-americanos que disputou, além de ter se classificado para os Jogos Olímpicos de Tóquio e ocupar o 11º lugar geral no Circuito Mundial de Rugby Sevens.
O torneio feminino no Uruguai contará com 7 seleções – Brasil, Colômbia, Argentina, Uruguai, Paraguai, Chile e Peru – que jogarão no sistema de todas contra todas, com o primeiro lugar sendo definido na base dos pontos corridos. Para o torneio, o técnico do Brasil, o inglês Will Broderick, convocou seu melhor elenco disponível, capitaneado por Marina “Tchoba” Fioravanti. O time conta com 7 atletas que estiveram em Tóquio, sendo elas Luiza Campos (única do time que também esteve no Rio 2016), Bianca Silva, Rafa Zanellato, Aline Furtado, Mari Nicolau e Thalia Costa, além de Fioravanti. Bianca é a única que atua no exterior, jogando hoje pelo Nagato Blue Angels, do Japão. A atleta ficou de fora do último Circuito Mundial, mas retorna para o Pré Olímpico.
Entre os homens, o torneio contará com 6 seleções – Brasil, Uruguai, Chile, Paraguai, Colômbia e Peru – por conta da classificação antecipada da Argentina, que terminou o último Circuito Mundial entre os quatro melhores do mundo, assegurando vaga direta. Todos os times se enfrentarão uma vez e os dois primeiros colocados farão a grande final, valendo a classificação a Paris. Ainda haverá disputa de 3º e de 5º lugares.
O treinador dos Tupis será Lucas “Tanque” Duque, que defendeu o Brasil no Rio 2016. A Seleção Brasileira Masculina não esteve em Tóquio, mas contará com dois jogadores remanescentes do Rio 2016, Moisés Duque (irmão de Lucas Duque) e Laurent Bourda-Couhet, ambos baseados no rugby europeu atualmente (Académica, de Portugal, e Barcelona, da Espanha, respectivamente). Lorenzo Massari (do Calvisano, da Itália) completa a lista dos atletas baseados na Europa. Entre os demais, os Tupis contarão com 5 atletas que jogaram em 2023 o Super Rugby Américas, a liga profissional sul-americana de rugby XV, pela franquia brasileira dos Cobras, sendo eles Ariel Rodrigues, Matheus Cláudio, Robson “Varejão” Morais, Daniel “Maranhão” Lima e Sérgio Luna. Além deles, foram convocados Lucas Drudi e David “Bob” Muller, que têm se dedicado à seleção de sevens, e o jovem Widson “Cafu” Menezes.
Nos dois torneios, tanto feminino como masculino, o 2º e o 3º colocados ainda terão uma última chance de irem aos Jogos Olímpicos por terem vaga na Repescagem Mundial.
Pré Olímpico com peso extra
O torneio em Montevidéu ainda valerá como o Campeonato Sul-Americano de Rugby Sevens. Com isso, no feminino, as Yaras poderão conquistar o 21º título na história. Já entre os homens, além da vaga nos Jogos Olímpicos, haverá em disputa 2 vagas na edição 2024 do World Rugby Sevens Challenger Series, a segunda divisão mundial. Outras 2 vagas feminina na segunda divisão mundial estarão em jogo igualmente, mas o Brasil já tem vaga na primeira divisão e não conta para essa disputa.
Masculino
Matheus “Nego” Cláudio (Jacareí | Cobras)
Sérgio Luna (SPAC | Cobras)
David “Bob” Muller (Pasteur)
Widson “Cafu” Menezes (Niterói)
Moisés Duque (Académica Coimbra, Portugal)
Daniel “Maranhão” Lima (Poli | Cobras)
Lucas Drudi (Jacareí)
Laurent Bourda-Couhet (Barcelona, Espanha)
Robson “Varejão” Morais (Pasteur | Cobras)
Ariel Rodrigues (Poli | Cobras)
Lorenzo Massari (Calvisano, Itália)
Feminino
Mariana “Mari” Nicolau (São José)
Luiza Campos (Charrua)
Rafaela “Rafa” Zanellato (Curitiba)
Gisele Gomes (SPAC)
Thalia Costa (Delta)
Isadora Lopes (Melina)
Aline Furtado (USP)
Marina “Tchoba” Fioravanti (Band Saracens) (c)
Gabriela “Gabi” Lima (El-Shaddai)
Milena “Mille” Mariano (São José)
Bianca Silva (Nagato Blue Angels, Japão)
Marcelle Souza (El-Shaddai)
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