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Atleta eneacampeã paulista lança campanha de arrecadação para participar do Brasileiro de taekwondo

Morena, Marina vibra com medalhas conquistadas na Copa Brasil
Bia com as medalhas conquistadas na Copa Brasil de 2022 (Foto: Instagram pessoal)

Marina Beatriz, ou Bia, como gosta de ser chamada, tem um currículo vasto no taekwondo. Atleta da  categoria +73kg, ela é eneacampeã paulista, líder do ranking estadual, tetracampeã brasileira, tricampeã sul-americana e dois bronzes nas seletivas da seleção brasileira. Recentemente, começou a competir no esporte de alto rendimento.

A atleta atualmente é contratada da equipe de Hortolândia, munícipio que ela representa nos Jogos Regionais e ela vai a cada dois fins de semana para a cidade treinar. Como todo atleta, ela sonha alto e como dito anteriormente, suas conquistas possibilitam um bom futuro pela frente.

Em agosto, será realizado o Brasileiro de taekwondo e para disputar, ela tem que arcar com os custos da passagem de São Paulo para Fortaleza, que no momento da publicação desta reportagem, está custando em média, R$1400. 

O preço da passagem é alto e ela precisa de ajuda para ir para a capital cearense. Para isso, ela organizou uma rifa cujo prêmio é um pix no valor de R$300. Cada número da rifa custa R$10 e para comprar, o interessado deve fazer um pix para a atleta. O número está na imagem abaixo.

Rifa de Bia com números de 1 a 200 com fundo rosa. No canto superior esquerdo, há uma foto dela no lugar mais alto do pódio
Rifa de Bia (Foto: Divulgação)

Sua história na modalidade começou quando ela tinha 15 anos e sua mãe perdeu o emprego, colocando-os na escola pública e nisso, falou aos seus filhos que aprendessem uma defesa pessoal. De início, Marina não gostou muito, mas depois percebeu que se encaixava perfeitamente com o esporte, se sentindo bem quando praticava.

Frustrada após "perder feio" no primeiro campeonato, ela passou a treinar mais e passou dois anos e meio invicta ainda na primeira graduação. 

Em 2022, ela passou a treinar como atleta de alto rendimento e largou seu trabalho numa escola e o curso de Pedagogia na USP (Universidade de São Paulo). Hoje, ela trabalha dando aula de tae-kwon-do em Barueri e vende brigadeiro perto da estação São Paulo-Morumbi do metrô nos tempos livres, para ter uma renda a mais.

Marina ainda tem uma filha de quatro anos, que treina junto com ela todos os dias, sendo sua pequena colega de profissão.

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