A Unidade de Integridade do Atletismo (AIU) emitiu um comunicado informando que indiciou o técnico Yury Maisevich, de Belarus, por supostamente violar o Código de Conduta de Integridade do Atletismo Mundial, ao retirar Krystsina Tsimanouskaya dos Jogos Olímpicos de Tóquio, em 2021.
Na ocasião, Tsimanouskaya, de 26 anos, foi forçada a deixar de disputar as Olimpíadas por sua seleção. O fato ocorreu logo após ela criticar os treinadores por inscrevê-la em competições que não eram suas distâncias habituais no atletismo.
Ela desertou de Belarus durante os Jogos de Tóquio e se refugiou na Polônia logo após as Olimpíadas. Em agosto do ano passado, ela disse em um post no Instagram que havia recebido a cidadania polonesa.
O comunicado da AIU reforça que Maisevich não agiu com integridade no caso: “Yury Maisevich agiu de má-fé; falhou em salvaguardar a dignidade da atleta e suas ações constituíram assédio verbal e mental; ele trouxe descrédito ao atletismo em geral".
"Este assunto foi encaminhado à AIU pelo Comitê Olímpico Internacional (COI) e World Athletics (WA) em 30 de setembro de 2021. Maisevich foi um dos dois oficiais de Belarus cujo credenciamento olímpico foi revogado pelo COI em relação a esta situação. O outro oficial, Artur Shumak, não foi acusado", encerrou o comunicado da AIU.
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