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Pia Sundhage valoriza experiência com diferentes gerações na Seleção Feminina de Futebol





A presença da experiente Formiga e da jovem Giovana no período de treinos da Canarinho, em Portimão (POR), demonstra uma mistura de gerações bastante valorizada pela técnica Pia Sundhage. De acordo com a comandante, essa combinação é essencial para valorizar o trabalho já feito e se preparar da melhor forma para o futuro. 


Durante coletiva de imprensa realizada na segunda-feira (26), a técnica do Brasil destacou a importância desse ‘choque’ de gerações, a fim de promover uma troca e haver uma melhora significativa de desempenho. É exatamente isso que Pia tem notado durante os treinamentos com as jogadoras atuantes na Europa, Estados Unidos e China. Os treinos em Portugal se encerram nesta terça-feira (27), conforme prevê o período de Data FIFA. 


“Até agora, essa experiência com as jogadoras mais jovens e mais experientes tem sido fantástica. Até porque resume como tem sido (o futebol feminino) e como será daqui para frente. Dá para imaginar ter a Formiga e a Giovana no mesmo campo jogando na mesma época e trocando passes? Para mim, isso é muito legal. Mostra o futuro do Brasil e ao mesmo tempo evidencia tudo que já conquistamos até agora”, destacou a treinadora.


Anteriormente, em setembro, na Granja Comary, em Teresópolis (RJ), Pia reuniu as jogadoras que atuam no futebol nacional para uma janela de atividades. Perto do fim das duas experiências, a treinadora comparou os períodos de preparação e ressaltou que o objetivo é unir as melhores atletas com um mesmo pensamento e estilo de jogo, em busca da melhor formação para a disputa dos Jogos Olímpico de Tóquio 2020 (adiados para 2021).


“Esses dois períodos de treinos têm sido extremamente importantes. Tivemos muitos dias juntas, e é um pouco diferente. Aqui na Europa, em Portugal, a intensidade é um pouco mais alta. Por isso que é importante pensar como vamos combinar essas duas convocações (com atletas de fora e do futebol nacional). Porque no final das contas, enfatizamos nossa ideia de jogo em ambos os grupos. Existem boas jogadoras em todo canto do mundo, mas o objetivo é juntar essas atletas com a mesma mentalidade e um objetivo em comum. Do ponto de vista da ideia de jogo e da intensidade, os treinos de ambas convocações têm sido muito bons. Valorizo e sou grata por isso”, analisou Pia.


Desde que chegou ao comando da Seleção Feminina Principal, a técnica do Brasil tem tentado compreender a cultura do país. Através, principalmente, da música, Pia esbanjou carisma ao se arriscar com cantorias e danças de artistas como Alçeu Valença e Raça Negra, por exemplo. A identificação da comandante foi tanta que rapidamente ela caiu nas graças dos torcedores.


“Ao meu ver, isso começou e tem a ver com demonstrar respeito pela cultura que estou conhecendo. Se você consegue criar uma atmosfera, uma parecida com um ‘lar’, você vai acabar jogando um futebol melhor, consequentemente. É sobre criar essa atmosfera boa para obter performances muito boas. Estou tentando, observo ao redor, tento aprender e absorver essa nova cultura”, concluiu a técnica da Canarinho.


Foto: Laura Zago/CBF

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