A Seleção de vôlei de feminino da Sérvia poderá ganhar um reforço e tanto para o próximo ciclo olímpico. A cubana Melissa Vargas, que joga no Fenerbahce (TUR), tirou o passaporte sérvio e o técnico da equipe turca e da seleção sérvia Zoran Terzic, espera que os documentos para naturalização da atleta foram enviados à FIVB e ela poderá defender a Sérvia após a quarentena de 2 anos imposta pela federação internacional para jogadores que querem defender outros países:
"Todos nós aguardamos uma resposta da FIVB. Melissa está aqui comigo no Fenerbahce. Nada mudou desde que ela recebeu o passaporte, mas é importante que a Federação Sérvia tenha enviado o pedido para a FIVB. Esperamos uma resposta positiva" disse Terzic, em entrevista ao site SportKlub.
Fenômeno do vôlei cubano, Melissa estreou na seleção da ilha do Caribe aos 14 anos, mas em 2016, o relacionamento entre ela a federação cubana de vôlei degringolou quando os pais da atleta, que se recuperava de uma cirurgia no ombro, interviram em sua recuperação, tirando a jogadora da Escola Nacional de Voleibol e levando-a de volta para sua cidade, Cienfuegos.
A Federação viu a atitude como indisciplinar e aplicou, a partir de janeiro de 2017, uma sanção sobre a jogadora, rebaixando-a de categoria e não permitindo que ela atuasse em campeonatos de nível internacional. O que fez a família de Melissa romper com a federação cubana. Ela assinou com o Volero Zurich e depois no Fenerbahce, onde foi cogitado que ela se naturalizasse turca, mas a Sérvia foi mais rápida nesse ponto.
Cuba vem sofrendo há anos com a perda de jogadores, com os casos mais notáveis no masculino, com nomes como Juantorena, que foi defender a Itália, Leon, que defende a Polônia e Leal, que defende o Brasil.
Como a Sérvia já tem como a oposta Boskovic - que nasceu na Bósnia e é naturalizada também - Vargas, que completará 21 anos em outubro, deverá jogar como ponteira, posição em que jogava na seleção cubana.
foto: Reprodução
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