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Campanha Jogo Limpo supera 30 adesões de entidades esportivas


A campanha Jogo Limpo, promovida pela Autoridade Brasileira de Controle de Dopagem (ABCD), está com a adesão de 31 entidades esportivas. São 20 olímpicas, duas paralímpicas, duas de esportes não olímpicos, duas ligas e dois clubes. Além disso, o Comitê Olímpico do Brasil (COB), o Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB) e o Comitê Brasileiro de Clubes (CBC) integram a lista. A iniciativa ganha importância ainda maior neste momento em que a internet é a principal plataforma para as ações educativas.

Desde o ano passado, a ABCD oferece um formulário online de adesão para mensurar as entidades que estão cientes e participando da iniciativa. "A campanha consiste em divulgar as marcas, links e caminhos de acesso à informação oficial da ABCD nos canais de comunicação das entidades. Assim, a gente espera que mais pessoas tenham acesso às informações antidopagem e as entidades cumprem seu papel na educação antidopagem", explica Luísa Parente, secretária da ABCD.

A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) é uma das entidades que apoiam o Jogo Limpo. Segundo o médico Fernando Solera, coordenador da Comissão de Controle de Dopagem da CBF, o comitê médico da entidade tem grupos de Whatsapp com os profissionais de todos os clubes das séries A, B, C e D do Campeonato Brasileiro. "Temos canal de denúncia, comunicação, material educativo, os atletas que assistem às palestras assinam e colocam contatos. É ampla a nossa rede de ação com atletas e médicos", detalha.

O compartilhamento de informações é parte do objetivo da campanha Jogo Limpo, desde os atletas de base até os treinadores, para que todos saibam as regras antidopagem e como evitar as substâncias e métodos proibidos. "Em todos os campeonatos, principalmente de base, sub-16, 18, 20, realizamos palestras sobre antidopagem e, logicamente, divulgamos as campanhas que a ABCD faz", detalha Warlindo Carneiro, presidente da Confederação Brasileira de Atletismo (CBAt). "É parte da formação que damos aos treinadores para que tudo seja feito de forma limpa, não com uso de subterfúgios", completa.

Em 2019, o médico Fernando Solera visitou 72 clubes para dar palestras sobre o tema do combate à dopagem para as categorias de base e profissional no futebol masculino e feminino. "Os atletas dão muita importância ao tema. Nas palestras começo com uma situação: o técnico não consegue colocar dois goleiros ao mesmo tempo. Ele sempre vai ter que escolher o melhor. E para que ele possa escolher o melhor, tem que ter o exame antidoping, porque se um dos dois estiver usando uma substância proibida, um anabolizante, por exemplo, ele vai ter mais reflexo, mais potência, mais força, mais resistência, portanto não vai estar em campo o melhor na bola".

A CBF, a CBAt e a Liga Nacional de Basquete (LNB) são entidades que têm parceria com a ABCD para as operações de coleta de material. "Em todas as competições, em todos os campeonatos brasileiros, nós realizamos os exames antidoping e distribuímos os informativos", aponta Warlindo.

A CBF realizou 6.628 exames em competições no último ano, com 25 resultados analíticos adversos, 0,37% do total, informa Solera. "Eu tenho os índices estatísticos dos últimos 30 anos do futebol brasileiro flutuando entre 0,4%, 0,2% de positividade. A média é de 0,32% de positividade. Isso é muito bom, um número que nos mostra que estamos no caminho certo. Mas para nós não é um número confortável. Eu vou me dar por satisfeito quando tivermos zero caso positivo no futebol", afirma.

A meta da ABCD é ter 100% das entidades olímpicas, paralímpicas e a maioria das não olímpicas participando da campanha.

Foto:Abelardo Mendes Jr//Rede do Esporte

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