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Maratonista queniano é suspenso por quatro anos após testar positivo para diversas substâncias proibidas


Mais um atleta do Quênia foi pego no doping nesta semana. O maratonista Vincent Kipsegechi Yator, de 30 anos, recebeu uma suspensão de quatro anos da Unidade de Integridade do Atletismo (AIU, em inglês) após testar positivo para algumas substâncias proibidas.

Yator sofreu duas acusações. Uma de junho do ano passado, relacionada à presença de metabólitos de testosterona, e outra de outubro, associada ao uso de diversas substâncias, como testosterona, exógena, trimetazidina, prednisona, prednisolona e clominefo.

Segundo a defesa do atleta, a presença de algumas dessas substâncias em seu organismo se davam por conta de medicamentos controlados dos quais o queniano fazia uso após ter sofrido um suposto acidente de aviação em 2018. A alegação, no entanto, não convenceu o júri da AIU.

Os testes positivos aconteceram logo após o queniano ter feito a melhor marca da carreira, na Maratona de Gold Coast, na Austrália, com o tempo de 2:09.59s. Todos os resultados de 10 de abril a 1º de outubro de 2019 foram descartados. Sua punição ficará em vigor até 1º de outubro de 2023.

Como melhores participações na carreira, Yator representou o Quênia nos Jogos da Commonwealth e no Campeonato Africano de Atletismo de 2010. Nos Jogos da Commonwealth, terminou em quarto lugar nos 5.000m, ficando atrás do compatriota Eliud Kipchoge, futuro recordista mundial da maratona.

Yator entra na imensa lista de corredores quenianos envolvidos com escândalos de doping nos últimos tempos. A marca de atletas do país suspensos oficialmente pela AIU já passou da casa dos 20 em menos de dois anos. Jemina Sumgong (atual campeã olímpica) e Asbel Kiprop (ouro nos 1.500m de Pequim-2008) são os principais atletas relacionados ao escândalo.

Foto: Divulgação

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