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Antes do Parapan, paraarqueira Jane Karla afina pontaria no CT Paralímpico de São Paulo


Com foco nos Jogos Paralímpicos de Tóquio 2020, Jane Karla, do tiro com arco, deu início a um período de treinamentos no Centro de Treinamento Paralímpico, em São Paulo. O próximo desafio esportivo da atleta da classe ARW2 será o Parapan, entre os dias 22 e 29 de março, na cidade de Monterrey, no México. A atleta ainda vai disputar as etapas do Mundial em Tucson, nos Estados Unidos, em abril, e em Nové Mesto, República Tcheca, em junho, antes da principal competição do esporte paralímpico, em Tóquio.

Jane ficou no CT até o último dia 22 e, neste período, fez duas sessões de treinos diariamente, além de cumprir a agenda com exames médicos e exercícios de fisioterapia. "Como é um esporte de precisão, necessito sempre estar em treinamento. Qualquer detalhe pode fazer a diferença na competição. O CT dispõe de toda a infraestrutura que o atleta precisa, como alojamento, área médica, de fisioterapia, é um sonho. O espaço é muito favorável para o deslocamento de cadeirantes como eu", aponta Jane Karla, que teve poliomielite na infância e só conheceu o paradesporto aos 28 anos.

A atleta buscará manter o embalo de bons resultados após quebrar o recorde mundial indoor pela terceira vez em janeiro de 2020. Pela fase classificatória do Torneio de Nimes, na França, ela marcou 582 pontos no tiro com arco composto paralímpico e superou a própria marca obtida em 2019, em Roma.

Jane quer aproveitar o período no CT para regular o equipamento e adaptar a sua técnica para as disputas ao ar livre, como será o Parapan da modalidade. "O CT me proporciona a possibilidade de treinar em grandes espaços abertos e, com isso, enfrentar fatores climáticos como sol, vento, chuva, aspectos que vou precisar lidar nas próximas competições", explica.

Ex-atleta de tênis de mesa, Jane Karla aponta a experiência anterior como um dos seus diferenciais para enfrentar as atletas da Inglaterra e dos Estados Unidos, suas principais concorrentes na modalidade em geral. "Com certeza, os meus 11 anos como atleta de tênis de mesa contribuíram muito com a melhora da minha concentração no tiro com arco", finaliza.

Foto: Rede do Esporte/Miriam Jeske

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