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Buscando vagas em Tóquio 2020, Brasil inicia disputa do Mundial de Canoagem Slalom


Expectativa a mil em La Seu d’Urgell na Espanha. Entre os dias 25 e 29 acontece o Mundial de Canoagem Slalom. O Brasil levou uma grande delegação para competir, além da brigar por medalhas o que estará em jogo são as primeiras vagas para participar dos Jogos Olímpicos de Tóquio 2020 pela modalidade da Canoagem Slalom que contará com nove atletas na disputa, já pela Canoagem Descida João Vitor Machado vai representar o Brasil, os canoístas estão há alguns dias realizando treinos e se preparando para a competição.

Na disputa da modalidade olímpica o Brasil contará com três atletas mulheres, Ana Sátila, Omira Estácia e Marina Souza que disputarão provas tanto no C1 e no K1, entre os homens seis atletas, sendo Pedro Gonçalves, Fábio Rodrigues e Guilherme Rodrigues pelo K1. No C1 está na disputa Felipe Borges, Charles Corrêa e Kauã Silva, além da busca pelo pódio o maior sonho dos atletas é poder garantir vagas em Tóquio o Brasil.

Ana Sátila chega no mundial com uma boa bagagem, ela está em 2º lugar no ranking do C1 Feminino e em 4º lugar geral no K1. Com um ano de importantes conquistas agora o foco é garantir a vaga brasileira para os Jogos Olímpicos. “Essa com certeza será a competição mais importante de 2019. Todos os atletas estão na expectativa de darem o seu melhor para buscar a vaga e eu com certeza também estou com esse pensamento”, comenta a atleta que competirá nas duas categorias C1 e K1.

Além das vagas disputadas no Mundial também haverá outra possibilidade, o Campeonato Pan-Americano em 2020 terá uma vaga por categoria para Tóquio para ser disputadas entre todos os países do continente americano.

De acordo com as regras da Federação Internacional de Canoagem – ICF, no Mundial estarão disponíveis nas provas femininas 18 vagas no caiaque e 11 vagas na canoa, sendo que a lista é corrida por nação, ou seja, uma embarcação por país garante vaga. No caso de Sátila que compete em duas disputas, ela poderá somente em uma das categorias garantir a vaga do País, ou seja, um atleta só pode garantir uma única vaga. Caso consiga índice nas duas, uma delas será descartada e repassada para o barco subsequente. Mas com a vaga garantida, é permitido por exemplo que em Tóquio ele opte em disputar duas provas, desde que o País só consiga uma única vaga das duas disputas femininas.

Para Pedro Gonçalves o foco é 100% no K1 Masculino, o canoísta que em 2006 ficou em 6º lugar nos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro quer carimbar seu passaporte para em sua segunda olimpíada. “Chegou a hora, chegou o momento, para mim é muito especial. Há 10 anos eu estava iniciando aqui também em La Seu d’Urgell e agora novamente em uma competição marcante pra mim, estou me preparando bastante para conseguir a vaga olímpica”, comenta. Ao todo no Mundial estarão em jogo 18 vagas para Tóquio no K1 Masculino sendo uma por país. Além de Pepe, Fábio Rodrigues e Guilherme Rodrigues também disputarão a categoria e brigarão para trazer uma vaga olímpica para o Brasil.

No C1 Masculino Felipe Borges, Charles Corrêa e Kauã Silva são os representantes no Mundial, em 2016, Borges foi o atleta brasileiro na categoria. Charles também esteve presente no C2 ao lado de Anderson Oliveira, a categoria saiu do cronograma olímpico e agora o atleta quer voltar aos Jogos Olímpicos pelo C1. “Primeiro temos que conseguir a vaga para o Brasil, é importante para o atleta conseguir porque ele já sai na frente da disputa”, explica Charles pois o canoísta que garante a vaga tem uma pontuação a frente dos outros atletas na disputa da seletiva, conforme descrito na circular CBCa 049/2019 – acesse aqui.

O atleta Felipe Borges está confiante, no Mundial de 2018 realizado no Rio de Janeiro ele ficou em 18º lugar, sendo que foi 11º país no ranking, se repetir o mesmo resultado ele garante a vaga olímpica para o Brasil, porque no C1 serão 11 vagas por país para Tóquio. “Estou confiante, treinei bastante e quero dar o meu melhor”, fala.

Foto: Jonne Roriz/COB

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