O balanço da Ginástica Brasileira ao final da temporada de 2018 é
bastante positivo, em todos os aspectos. No segundo ano do ciclo para
Tóquio-2020, as quatro modalidades olímpicas colecionaram resultados
expressivos.
Na ginástica artística masculina, o mais importante foi a medalha de
prata de Arthur Zanetti nas argolas, no Mundial de Doha (QAT), já na
feminina podemos destacar o quinto lugar de Flávia Saraiva na final do
solo no mesmo mundial. Na rítmica, o espetacular resultado alcançado
pela Seleção Brasileira de Conjunto, que conquistou medalha de ouro no
Pan-Americano da modalidade, em Lima (PER), na série de cinco arcos, com
a maior nota da história de uma equipe das Américas em eventos
internacionais. No individual da GR, destaque para Natália Gaudio no
Mundial de Sofia (BUL), terminando entre as 24 melhores do mundo no
aparelho fita. No trampolim, o principal feito do ano ficou com Camilla
Gomes, obtendo o melhor resultado da história do Brasil no Mundial de
São Petersburgo (RUS), com a 14ª posição.
Fora dos ginásios, a CBG (Confederação Brasileira de Ginástica) teve
um importante ano no combate ao assédio no esporte, com a realização de
diversas medidas do seu Programa de Prevenção e Combate ao Assédio, como
a criação do Código de Ética, do Comitê de Ética e Integridade, da
Cartilha de Combate ao Assédio, das palestras e seminários educativos,
das assinaturas do Termo de Cooperação com o Ministério Público e do
Termo de Convivência entre ginastas e treinadores, que trouxe entre
outros pontos regras de convívio que visam proteger a integridade dos
ginastas.
"Foi um ano de muitas conquistas, trabalho, aprendizado e superação.
Conseguimos já no primeiro semestre do ano ser a modalidade com maior
número de medalhas nos Jogos Sul-Americanos realizados em
Cochabamba/BOL. Obtivemos outros resultados inéditos, como a
classificação das Seleções Masculina e Feminina de Ginástica Artística
para as finais por equipes em um mesmo Mundial, a histórica nota da
Seleção de Conjunto de Ginástica Rítmica no Pan-Americano de Lima, o 14°
lugar no Mundial de Trampolim com Camila Lopes, as duas medalhas de
ouro da Ginástica Aeróbica na Copa do Mundo da Bulgária, entre outros
feitos históricos", afirmou Luciene.
"Participamos dos principais eventos internacionais sem deixar de dar
atenção ao calendário nacional de todas as nossas modalidades,
realizando campeonatos nas cinco regiões do país, promovendo e
desenvolvendo a Ginástica em todo território nacional", completou a
presidente da CBG, que ressaltou ainda as ações da entidade nas questões
de gestão e governança.
"Fora da área de competição, a CBG aprimorou ainda mais a sua gestão,
realizando diversas ações e medidas no sentido de combater e proteger
os ginastas contra todas as formas de assédios. E a CBG continuará com
seus esforços para aprimorar ainda mais seus programas, tornando-se um
exemplo no combate ao assédio no esporte, visando garantir um ambiente
sempre saudável para nossos atletas, influenciando assim, positivamente a
sociedade", disse Luciene.
Foto: Divulgação/CBG
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