O Comitê Olímpico do Brasil (COB) definiu a divisão dos repasses de
recursos da Lei Agnelo/Piva (LAP) para as Confederações Brasileiras
Olímpicas para 2019. Com uma estimativa de arrecadação de R$ 250 milhões
(11,1% a mais do que em 2018), o COB repassará às Confederações ou
investirá diretamente em atletas e equipes um total de R$ 194,3 milhões,
o que significa um aumento de aproximadamente 15,2% em relação a 2018.
Com isso, o COB investirá quase 80% da estimativa de arrecadação da LAP
em ações esportivas, o mais alto patamar desde a criação da Lei, em
2001.
“Estamos investindo com consistência nas ações diretas no esporte.
Em 2019 vamos chegar ao maior patamar de investimento de Lei
Agnelo/Piva, com 77,7% desta receita direcionada a ações esportivas”,
disse o presidente do COB, Paulo Wanderley Teixeira. “O momento exige
mais investimentos, já que 2018 foi um ano de dificuldades políticas e
administrativas, com questões importantes que impactaram o sistema
esportivo e a sociedade brasileira de uma forma geral”, completou Paulo
Wanderley, lembrando que 2018 foi também um ano que em que vários
setores do esporte mostraram força e união para enfrentar os problemas
que apareceram.
Dos R$ 250 milhões estimados, R$ 109 milhões serão descentralizados
e repassados para aplicação em programas das 34 Confederações
Brasileiras com modalidades no programa olímpico, exceto a de futebol.
Outros R$ 85,3 milhões serão aplicados pelo COB nos demais projetos
esportivos:
• Projetos de Preparação
Olímpica (PPOs) – ações especiais alinhadas com as Confederações, dentro
do planejamento estratégico de preparação de atletas e equipes para os
Jogos Olímpicos Tóquio 2020 e Jogos Pan-americanos Lima 2019;
• Centro de Treinamento Time Brasil;
• Laboratório Olímpico;
• Missões internacionais, como os Jogos Pan-americanos;
• Capacitações através do Instituto Olímpico Brasileiro;
• Projetos de desenvolvimento de jovens talentos e Jogos Escolares da Juventude;
• Corpo técnico de
preparação das equipes (treinadores, preparadores físicos, médicos,
fisioterapeutas, fisiologistas, entre outros).
Em relação às cinco novas modalidades do programa de Tóquio 2020, o
COB adotará a mesma estratégia de 2018. Assim, dos R$ 109 milhões que
serão repassados diretamente às Confederações, cerca de R$ 8 milhões
serão destinados especialmente para projetos de preparação de atletas e
equipes de Beisebol/ Softbol, Escalada, Caratê, Skate e Surfe.
Foto; Divulgação
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