A pequena Lenzerheide, na Suíça, será palco nos próximos dias do Campeonato Mundial de Mountain Bike, que reúne os melhores atletas no cross country olímpico (XCO) . Para cada um dos 716 atletas, esse é um dos pontos altos do ano e representa a chance de trazer uma medalha para seu país e de conquistar o direito de usar a jersey arco-íris de campeão mundial.
Depois de um inédito quarto lugar no Mundial de 2017, na Austrália, e da quarta posição no ranking geral da Copa do Mundo UCI de MTB deste ano, o fluminense Henrique Avancini chega confiante para a prova de XCO. “Fiz um trabalho muito bom para, obviamente, fazer uma prova melhor do que no ano passado. Eu acredito que isso seja muito viável. Nem sempre, é claro, o resultado acompanha o desempenho, mas eu acredito que dá pra bater essa marca. Esse é o objetivo maior. Fora isso, eu quero fazer uma boa prova e entregar uma boa performance. Estou muito confiante que estarei mais uma vez no mix pelas medalhas. Pode ser que isso me coloque no pódio ou fora do top5, mas é assim que são as provas de alto nível”, afirma o atleta, que competirá com uma edição especial de sua bike.
A pista de Lenzerheide é dura e começa com um trecho bem físico. Depois, subidas e descidas curtas se intercalam, sempre cheios de pedras e raízes. “É uma pista que exige muito da qualidade e do esforço do atleta. Há muitos momentos pedalando e é preciso fazer uma boa conexão de seção a seção, o que exige uma concentração absurda e uma constância muito grande ao longo das voltas. Ela testa muito o atleta em vários pontos”, completa Avancini.
Além de Henrique, segundo a Confederação Brasileira de Ciclismo, cinco outros brasileiros competirão no Mundial. Entre eles, Luiz Henrique Cocuzzi, José Gabriel e Raíza Goulão completam a seleção do País, convocada pela CBC, e os atletas Guilherme Muller e Jaqueline Mourão assumem as vagas remanescentes.
Foto: Divulgação
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