Últimas Notícias

Zé Roberto crê em boas chances para título mundial e lamenta falta de verbas para 'lapidar' talentos do vôlei

O técnico Zé Roberto Guimarães completou 64 anos recentemente e continua firma trabalhando com a seleção feminina de vôlei, buscando o último título que falta às meninas: O de campeão mundial. após duas pratas em 2006 e 2010 e um bronze em 2014, Zé afirmou em entrevista ao diário 'Lance!' que vê o Brasil no mesmo nível das seleções favoritas Estados Unidos, China e Sérvia,Turquia, Itália e Holanda e acredita na força de seu grupo.

"Estamos no meio deste bolo todo. Não nos coloco acima ou abaixo de ninguém. Podemos perder, assim como podemos ganhar. Mas a energia deste grupo é muito forte." Disse Zé, que também falou da importância da volta da campeã olímpica Fernanda Garay:

"Aumentamos o número de opções, o que é fundamental para deixarmos o time mais encorpado. E ganhamos com a maturidade que ela nos traz. Acredito que, com o tempo, ela terá ritmo. Seria mais difícil sem a Garay. "

Zé Roberto também lamentou a dificuldade de se encontrar talentos no vôlei feminino e lapidá-los por conta dos problemas econômicos do país: "Não paramos de buscar jogadoras e jogadores para comporem as categorias, mas, por uma questão financeira, está difícil lapidá-los. Diminuímos o tempo de treinamento e o número de jogos competitivos, de amistosos que tínhamos fora do país. Antes, as Seleções treinavam de cinco a seis meses. Hoje, são só três meses. E, por uma situação financeira, diminuímos o número de amistosos. Antes, as Seleções saíam mais para jogar. Tivemos de limitar as viagens da base, em função desse aperto. Mas faz parte. Temos de nos adequar. Espero que, no futuro, consigamos ter uma quantidade maior de atletas e com maior qualidade."

Em agosto, o Brasil fará amistosos contra os Estados unidos, o que Zé roberto considera muito importante: "Hoje, os Estados Unidos são o melhor time do mundo. Mais consistentes e com mais opções. Esses parâmetros são importantes para definirmos o futuro. Vamos disputar os amistosos com o melhor que temos, para ver como as atletas irão reagir. " concluiu


foto: CBV/Divulgação

0 Comentários

.

APOIE O SURTO OLÍMPICO EM PARIS 2024

Sabia que você pode ajudar a enviar duas correspondentes do Surto Olímpico para cobrir os Jogos Olímpicos de Paris 2024? Faça um pix para surtoolimpico@gmail.com ou contribua com a nossa vaquinha pelo link : https://www.kickante.com.br/crowdfunding/ajude-o-surto-olimpico-a-ir-para-os-jogos-de-paris e nos ajude a levar as jornalistas Natália Oliveira e Laura Leme para cobrir os Jogos in loco!

Composto por cinco editores e sete colaboradores, o Surto Olímpico trabalha desde 2011 para ser uma referência ao público dos esportes olímpicos, não apenas no Brasil, mas em todo o mundo.

Apoie nosso trabalho! Contribua para a cobertura jornalística esportiva independente!

Digite e pressione Enter para pesquisar

Fechar